“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 12988

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Administração
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Laís de Araújo Rezende
Orientador ANTONIO CARLOS BRUNOZI JUNIOR
Outros membros Bruna Duarte Stoduto
Título Intangibilidade e performance em empresas de capital aberto listadas no brasil
Resumo A expansão tecnológica e científica vivenciada, mais intensamente, nos últimos 10 anos, dirigiu o panorama de atuação das empresas à denominada “economia do conhecimento”. Nesse cenário, os ativos intangíveis, direitos incorpóreos e não monetários de caráter peculiar e de difícil imitação, tornaram-se investimentos em conhecimento, tecnologia e inovação para as organizações. Esses ativos, dadas suas características específicas e explicados pelos pressupostos da Teoria da Visão Baseada em Recursos (VBR), têm se mostrado como recursos diferenciadores e capazes de gerar retornos adicionais, trazendo implicações positivas ao desempenho nos negócios. Com o exposto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a relação da intangibilidade, grau de intangibilidade e ativos e passivos intangíveis, com a performance empresarial, em seus aspectos econômicos e financeiros, em empresas de capital aberto listadas no Brasil. A justificativa deste estudo reside em considerar que os intangíveis, contabilizados ou não, com as IFRS, além de seu potencial reconhecido de ativos, comumente explorado na literatura contábil, também podem contemplar passivos, principalmente os não contabilizados e que são desfavoráveis ao valor das empresas. Estudos sobre passivos intangíveis são inexplorados na pesquisa nacional. Para tanto, em aspectos metodológicos, a amostra analisada compreendeu 327 empresas não financeiras listadas na B3, no período de 2010 a 2018, cujos dados foram coletados na base da Economática®. Ademais, utilizou-se a técnica de regressão quantílica com dados em painel, com variáveis dependentes representativas de rentabilidade, endividamento e liquidez, sendo regredidas às independentes principais grau de intangibilidade e os ativos (contabilizados e não), passivos (não contabilizados) intangíveis, que são decorrentes do quociente e das diferenças entre valor de mercado e patrimônio líquido das empresas, ou dos valores constantes no Balanço Patrimonial. Os resultados obtidos evidenciaram que quanto maior o grau de intangibilidade empresarial, melhor o desempenho das entidades. Outrossim, empresas com ativos intangíveis se mostraram favoráveis à rentabilidade e à liquidez em comparação às que possuem passivos intangíveis, em ambos os casos não contabilizados. Assim, demonstrou-se o potencial desses ativos em atuarem como recursos diferenciadores e geradores de vantagem competitiva nas organizações. Contudo, percebeu-se que entidades com ativos intangíveis têm mais endividamento do que as com passivos. Isso talvez decorrente da intensidade de recursos necessários para esse tipo de investimento. A lógica está que empresas com tendências à intangibilidade gastam mais, mas têm melhores percepções pelo mercado, pois especialistas podem reconhecer que futuramente as mesmas criarão patentes, softwares, conhecimentos, por exemplo, que podem reverter a insolvência.
Palavras-chave Intangibilidade, Ativos e Passivos Intangíveis, Desempenho
Forma de apresentação..... Vídeo
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