“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 12985

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Samuel Oliveira Borges
Orientador ARELE ARLINDO CALDERANO
Outros membros Beatriz Garcia do Vale, Bruno Figueiredo de Almeida, Rayanne Andrade Nunes, Romário Duarte Bernardes
Título Resposta inflamatória de frangos de corte desafiados com LPS de Escherichia coli
Resumo Uma forma de ativar a resposta inflamatória dos animais experimentalmente, sem submetê-los a agentes potencialmente patogênicos, simulando uma condição mais próxima àquela encontrada em granjas para se testar o uso desses produtos e avaliar seus efeitos, é por meio da inoculação de LPS bacteriano. O LPS é uma endotoxina localizada na membrana de bactérias gram-negativas que provoca uma forte resposta em sistemas imunes de animais sadios, bem como mudanças fisiológicas significativas (Beutler & Rietschel, 2003). Portanto, com a caracterização da resposta inflamatória de frangos de corte desafiados com LPS, será conhecido o pico de inflamação que este acarreta e, por isso, poderão ser utilizados, com maior precisão, os novos produtos que agem como promotores de crescimento através desse desafio resultando em significados mais reais. Foram utilizados 12 frangos de corte machos da linhagem Ross com 19 dias de idade. As aves foram mantidas em círculos de proteção de 1 a 17 dias de idade, onde receberam uma dieta basal. Aos 17 dias de idade, as aves foram pesadas e distribuídas em 12 gaiolas de metal com 1 animal por unidade experimental. A ração e água foram fornecidas ad libitum durante todo o período experimental. Durante esse período, a temperatura ambiental e fotoperíodo foram controlados em 22ºC e 18 horas, respectivamente. A ração basal foi a base de milho e farelo de soja, formulada para atender as recomendações nutricionais mínimas preconizadas pelo NRC (1994). Não foi utilizado promotor de crescimento ou anticoccidiano nas rações. A composição e valores nutricionais dos ingredientes utilizados para a formulação da dieta também foram calculados de acordo com NRC (1994). Foi realizada a aplicação intraperitoneal do LPS na dose de 1 ml/kg de peso vivo das aves aos 19 dias de idade no tempo zero. Para cada tratamento, ou seja, cada tempo após a aplicação do LPS, foi mensurada a temperatura das aves por meio de um termômetro clínico veterinário com precisão de 0,1ºC, através da inserção do mesmo na cloaca das aves (5 centímetros). Após, essa ave foi pesada para determinação de Peso Final e Perda de Peso. Finalmente, a ave foi abatida e realizada a coleta de seu baço para análise de expressão de RNAm de IL-10. A análise dos resultados conclui que a aplicação de LPS de Escherichia coli interfere diretamente na perda de peso dos animais (Y = - 0,09617 - 1,54780 x + 0,19107 x2) até em 3,2307% após 4,05 horas da aplicação pelo fato da repartição de nutrientes ficar comprometida, principalmente, nas primeiras horas após a aplicação, e que interfere diretamente à Expressão Gênica da citocina anti-inflamatória Interleucina-10 (Y = 1,33367 + 3,23013 x - 0,31733 x2) a partir do momento em que o animal está sujeito a um desafio imunológico, tendo seu pico de expressão após 5,0895 horas da aplicação com a concentração de 9,53361 U.A..
Palavras-chave LPS de Escherichia coli, frangos de corte, resposta inflamatória
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,64 segundos.