Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 9435

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Francisco de Menezes Cavalcante Sassi
Orientador RUBENS PAZZA
Outros membros KARINE FREHNER KAVALCO
Título Quantas espécies de Hypostomus (Loricariidae, Hypostominae) existem na bacia do rio Paranaíba?
Resumo Os peixes do gênero Hypostomus apresentam uma grande diversidade morfológica, o que dificulta a identificação destes em trabalhos de levantamento ictiofaunístico. Eles estão distribuídos em diversas bacias do Brasil, com destaque para a bacia do rio Paranaíba, que compreende uma vasta área e abastece uma das principais bacias do país, a bacia do rio Paraná. Este trabalho visa catalogar as espécies desse gênero encontradas na bacia do rio Paranaíba e testar a ferramenta de morfometria geométrica para tal catalogação. A morfometria geométrica difere da morfometria clássica ao utilizar o shape como parâmetro de comparação e não a relação de medidas, consistindo na fotografia de animais, marcação de pontos homólogos e por fim, aplicação de alguma técnica estatística comparativa. A coleção de vertebrados da UFV-CRP foi utilizada como material de estudo, onde os peixes encontrados foram identificados por métodos clássicos e submetidos à técnica de morfometria geométrica em quatro visões: dorsal, ventral, lateral e frontal. Cento e dezessete indivíduos, de onze espécies (Hypostomus ancistroides, H. tietensis, H. regani, H. commersoni, H. heraldoi, H. faveolus, H. strigaticeps, H. paulinus, H. iheringii, H. myersi, H. nigromaculatus), distribuídas em treze locais da bacia, foram encontrados na coleção. A análise de componentes principais entre grupos (BGPCA) indicou uma estruturação em quase todas as visões, exceto na vista dorsal. As grades de deformação indicam que os olhos e as nadadeiras foram os landmarks mais variáveis. A falta de chaves de identificação, certificadas por morfologistas, complica o trabalho com animais desse gênero. Concluímos que a bacia do rio Paranaíba é diversa quanto a riqueza de espécies do gênero Hypostomus e que a morfometria geométrica é uma ferramenta útil para separações de espécies, podendo ser aplicada em próximos estudos para análises populacionais ou correlacionando o shape com fatores ambientais, abrindo assim um amplo espectro de possíveis abordagens e estudos a se realizarem no gênero.
Palavras-chave Identificação, peixes, morfologia
Forma de apresentação..... Oral
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