Ciência para a Redução das Desigualdades
16 a 18 de outubro de 2018
Trabalho 11067
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Alimentos, nutrição e saúde humana |
| Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Caroline Conceição Corrêa |
| Orientador | LUCIANA RESENDE CARDOSO JULIO |
| Outros membros | Caliane Santos Souza, Catia Maria Eustaquio, Isa Mara Rocha Araújo, Rafaela Alexia Ribeiro |
| Título | Avaliação da constipação intestinal e do hábito alimentar de universitários |
| Resumo | A constipação intestinal é uma condição multifatorial que acomete cerca de 20% da população mundial, sendo três vezes maior no sexo feminino. Pode ocorre em qualquer faixa etária, principalmente os jovens pelas constantes inadequações no estilo de vida e hábito alimentar, sobretudo ingestão de fibras e líquidos. Desta forma objetivou-se com este trabalho avaliar o hábito intestinal e o consumo de fibras e líquidos de universitários matriculados na Universidade Federal de Viçosa-Campus Rio Paranaíba. Trata-se de um estudo transversal realizado em Junho de 2018, amostragem de 50 universitários do turno integral, de ambos os gêneros e idade entre 18 e 36 anos. Para avaliação da constipação intestinal foi aplicado um questionário constando o critério de Roma III e escala de fezes de Bistrol dos últimos 6 meses e para a análise do consumo de fibras e líquidos, um questionário de frequência alimentar contendo alimentos fontes de fibras, de caráter qualitativo e o consumo quantitativo de líquidos. Constatou-se que os entrevistados apresentaram idade média de 20,74 anos, sendo 50 % mulheres e 50 % homens. Entre eles encontrou-se uma prevalência de 34% de constipação intestinal, sendo a maioria (58,82%) mulheres, o que sugere a presença de possíveis causas secundárias, neste grupo, no surgimento da constipação, como doenças endócrinas, metabólicas e neurológicas ou também medicamentosas. Com relação ao hábito alimentar, a frequência no consumo de fibras foi insuficiente entre os estudantes, o que apoia a teoria da relação entre consumo inadequado de fibras e gênese da constipação intestinal. Quanto à ingestão hídrica verificou-se um resultado positivo. Os universitários, mesmo aqueles diagnosticados com constipação, apresentaram uma ingestão dentro do recomendado pelo Guia Alimentar da População Brasileira, que corresponde à pelo menos dois litros diários de líquidos. Observou-se que os 17 estudantes constipados ingeriam mais de 20 copos por dia (4L), enquanto os demais ingeriam em média 18 copos de líquidos diariamente (3,6L), o que constitui ponto positivo na prevenção e/ou combate á constipação intestinal funcional. |
| Palavras-chave | Constipação intestinal, hábito alimentar, consumo hídrico |
| Forma de apresentação..... | Oral |