Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11062

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Carolina Neri Aguillar
Orientador FABRICIA QUEIROZ MENDES
Outros membros KATIA RODRIGUES DE OLIVEIRA ROCHA, Mariana Teixeira Pigozzi, Sabrina Alves da Silva, VINICIUS GUIMARAES NASSER
Título Avaliação do teor de metais pesados em água e alimentos da região de Rio Paranaíba
Resumo São muitas as formas e tipos de contaminação em alimentos, porém as maiores preocupações de doenças alimentícias estão relacionadas com micro-organismos e com prejuízos instantâneos a saúde, como doenças transmitidas por patógenos. Ficando em segundo plano contaminações por metais pesados, que também causam prejuízos graves em longo prazo, mas que poucos realmente demonstram interesse e conhecem. Doenças graves, como cardiovasculares, neurológicas e até câncer podem ser efeitos de um longo consumo acidental de metais pesados, que são ingeridos através de alimentos contaminados, água contaminada, respiração, entre outras formas. Os metais pesados podem ter diversas causas, dentre elas tem os efluentes industriais sem tratamento adequado, uso indiscriminado de agrotóxicos, poluição, lixo comercial e doméstico sem destino adequado, pinturas de embarcações, metais dos tubos de estações de tratamento de esgotos, poluição atmosférica. O objetivo desse trabalho foi analisar e quantificar concentrações de metais pesados, Cd, Pb, Cu, Cr, Ni e Zn, em amostras de água e alguns alimentos da região de Rio Paranaíba-MG, e comparar com a legislação. As amostras de água foram coletadas em cursos de rios em cinco localidades diferentes da região de Rio Paranaíba, por três vezes, com período de uma semana entre uma coleta e outra. Cinco amostras diferentes de alface e 15 amostras de café foram adquiridas no comércio local de Rio Paranaíba. E 50 amostras de café foram adquiridas em cooperativas da região, compreendendo amostras de quatro municípios do entorno. A metodologia utilizada iniciou pela digestão das amostras em chapa aquecedora, com ácido nítrico e perclórico. As soluções após serem digeridas, foram transferidas para balões de 25 mL e completos por água deionizada. Para quantificar os metais pesados das amostras utilizou a técnica de espectrometria de absorção atômica com atomização de absorção atômica por chama e determinou-se concentrações dos metais Cd, Pb, Cu, Cr, Fe, Mn, Ni e Zn. Os resultados encontrados foram comparados com a legislação. Em todas as amostras de água analisadas os teores de matais pesados estavam abaixo do limite de detecção. Nas amostras de alface foram quantificados zinco e chumbo em algumas amostras, mas todos os teores estavam abaixo do nível máximo permitido pela legislação. Os demais elementos estavam abaixo do limite de detecção. Nas amostras de café comerciais analisadas, todos os metais analisados foram encontrados em pelo menos uma amostra. Para o elemento cromo, uma amostra apresentou teor maior que o permitido e para o elemento chumbo, oito amostras apresentaram conteúdo maior que o permitido pela legislação. Para as amostras de café coletadas em cooperativas, 70% apresentaram teor de cromo acima do permitido e 75% apresentaram teor de chumbo acima do permitido pela legislação. Estes estudos demonstram uma preocupação em relação às amostras de café e sugerem um estudo futura para buscar a causa desta contaminação.
Palavras-chave metal pesado, alimentos, contaminação
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.