Resumo |
De modo geral, os projetos paisagísticos em áreas urbanas necessitam de prazos longos para sua consolidação. Para isso, torna-se necessário o estabelecimento de estruturas e estudos que deem suporte às necessidades gerais de tais projeto. Neste contexto o projeto Rio Paranaíba Mais Verde, desenvolvido por meio da parceria da UFV com a Prefeitura local, tem desenvolvido ações no sentido de produzir rapidamente mudas adequadas para as praças municipais. Assim, o objetivo deste trabalho foi pesquisar o efeito do hormônio de crescimento de raiz em estacas de Hibisco Rosa Sinenses. As estacas foram coletadas no campus da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3x2, sendo três tipos de substrato (areia; solo + esterco + NPK; fibra de coco) e presença e ausência de hormônio. Foram realizadas cinco repetições, totalizando 30 unidades experimentais constituídas de estacas de 15 cm de comprimento. As estacas foram coletadas com duas gemas em cada um e enterradas 4 cm. O hormônio utilizado foi o AIB (Ácido indol butírico) 6000ppm. As estacas foram cortadas em bisel em ambos os lados, a extremidade inferior foi pressionada de encontro ao hormônio na forma de pó, de modo que toda a área fosse coberta pelo produto, em seguida, foram enterradas em sacos plásticos com medidas 15x20 cm já preparados com os substratos. O preparo dos sacos foi feito cinco dias antes de receberem as estacas, os sacos foram preenchidos até dois centímetros da borda com areia; solo (foi preparado misturando 0.02m³ de solo + 0.02m³ de esterco bovino + 0.004m³ de NPK (4/14/8)) e fibra de coco. A primeira avaliação foi realizada 90 dias do plantio das estacas, analisando a parte aérea da planta. Contou-se o número de folhas presentes com tamanho mínimo de 1 cm. Não houve interações entre substrato e hormônio. Porém, constatou-se efeito simples da presença do hormônio em todos os substratos, evidenciando que o uso do hormônio favorece a propagação do hibisco. O aumento da produção de folhas quando se utilizou o hormônio foi de 4%, 52% e 83%, nos substratos, solo + esterco + NPK; fibra de coco e areia, respectivamente. Conclui-se que o uso do hormônio AIB (ácido indol butírico) proporciona maior eficiência no desenvolvimento da parte aérea em estacas das plantas de Hibisco Rosa Sinenses. |