Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11041

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Contabilidade gerencial, pública, controladoria e finanças
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Joabe Santos Sousa
Orientador FABIO ANDRE TEIXEIRA
Outros membros Ana Eugênia Müller de Almeida Arantes, HERNANI MARTINS JUNIOR, RICARDO FREITAS MARTINS DA COSTA
Título efeitos da crise econômica e da crise da dinâmica do processo decisório governamental brasileiro nos indicadores das empresas cotadas na bm&fbovespa
Resumo Muito se tem debatido sobre a retroalimentação das crises causadas nas dimensões econômicas/financeiras e política, e, por se tornarem cada vez mais recorrentes na economia mundial, suas causas e consequências são debatidas por profissionais, que procuram identificar o real causador da paralisia que dificulta o crescimento no âmbito da produção e comercialização de bens e serviços e do desenvolvimento social, criando uma extensa literatura sobre o assunto. A cada nova notícia política ou modificações na base governamental, as informações são recebidas com aflição pelos investidores e analisadas conforme suas premissas. Contudo, não há uma definição universalmente aceita sobre as pertinentes crises monetárias, econômicas e financeiras. Sabe-se que uma de suas características congruente é um tipo de lógica circular, onde há um aumento da mobilidade de capitais, devido à fuga de investidores sobre as moedas desvalorizadas, possibilitando explorar este campo. Diante disto, este artigo procura dar luz aos efeitos da crise econômica e da atual instabilidade política brasileira nos indicadores das empresas cotadas na Brasil, Bolsa, Balcão S.A. (B3) no período de 1994 – 2018, por meio de estudos da formação de preços e volatilidade de ações no mercado de capitais, relacionando-os com indicadores financeiros (liquidez, administração do capital de giro e estrutura patrimonial), posteriormente comparados aos índices macroeconômicos (Taxa de Juros (SELIC), inflação (IPCA), taxa de Câmbio (dólar/real) e PIB), confrontados por índices microeconômicos (saldo da balança comercial, PIB específico do setor e contratos futuros, B3) e política (variáveis dummy associadas a momentos de turbulências políticas), atentando-se para a observação de fatores históricos, que permite uma primeira análise quanto a relação econômica e política. Especificamente, investiga-se os fatores determinantes de ocorrência de uma crise financeira, em especial: o aumento do grau de mobilidade de capitais, elevados níveis de preço e oscilações na moeda; testar evidências de que há relação entre instabilidade política e crises econômicas; analisar quais os indicadores financeiros sofreram maiores oscilações durante o período estudado; apontar se existe descasamento entre a instabilidade política recente e os indicadores financeiros das empresas. Como problemática: quais os efeitos da crise econômica e da atual instabilidade política brasileira nos indicadores das empresas cotadas na B3? Para isso, serão coletados dados da B3, BACEN, CEPEA e outros, aplicando Análise de regressão múltipla, com técnica de dados em painel balanceado, e análise descritiva. Previamente, os resultados da confrontação da taxa de câmbio e cotações diárias da IBOV com as datas eleitorais, apontam uma maior volatilidade em datas de eleições políticas nos anos de 1994 e 1998 e em menor grau em 2002, apresentando um descasamento entre o mercado acionário e os fatores estritamente políticos para eleições posteriores.
Palavras-chave crises, política, instabilidade
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,68 segundos.