Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11035

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Sávio Nogueira da Silva
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Fabio Junior de Oliveira, João de Deus Godinho Junior, Marília Nayara Almeida, Matheus do Nascimento Oliveira
Título Desempenho operacional do pulverizador hidropneumático na lavoura de café
Resumo De modo geral, as pulverizações nas lavouras de café são realizadas com pulverizadores hidropneumáticos, os quais, são constituídos por um sistema hidráulico e um pneumático. O objetivo do trabalho foi determinar o desempenho operacional do pulverizador hidropneumático na lavoura de café. O trabalho foi realizado na Fazenda Transagro, utilizando-se o pulverizador Twister 2000 equipado com pontas Magno MAG 2 de jato cone vazio. Realizou-se a caracterização de quatro lavouras por meio da determinação do TRV (1: 6171,95; 2: 7923,26; 3: 13089,16 e 4: 14962,05 m3 ha-1). Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) e parcelas sub-subdivididas. Foi verificada a capacidade de penetração das gotas em três terços das plantas: superior, médio e inferior, nos lados externo e interno, produzidas por quatro volumes de calda (200, 400, 600 e 800 L ha-1), realizando-se quatro repetições. O espectro de gotas foi determinado por meio do Dropscope, avaliando-se os seguintes parâmetros: densidade de gotas, COB e DMV. Para análise da deposição de calda, foi utilizado corante azul alimentício. Recolheram-se duas folhas de cada ponto amostral que foram depositadas em saco plástico contendo água destilada para posterior análise de espectrofotometria. Os dados foram submetidos a ANOVA à 5% de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Tukey, também à 5 %. A deposição de calda foi significativa para volume de calda, lavoura e terço da planta. Nas lavouras 1 e 2 os volumes de 200 e 400 L ha-1 proporcionaram deposição equivalente entre os três terços das plantas, na lavoura 3 não houve diferença significativa na deposição com os diferentes volumes aplicados e na lavoura 4 apenas o volume de 200 L ha-1 não depositou o corante igualmente ao longo da planta. Na ANOVA do percentual de cobertura, houve interação entre lavoura, volume de calda e terço da planta, nas lavouras 2, 3 e 4. Nesses casos, observou-se distribuição menos uniforme da calda entre os terços do cafeeiro, com maior cobertura na parte superior. Quanto ao DMV a ANOVA foi significativa para o fator isolado lavoura e para as interações volume de calda e terço do cafeeiro. A menor cobertura na parte mais interna da planta em relação a mais externa mostra a dificuldade de atingir a parte mais central do dossel, onde os maiores volumes proporcionaram maiores coberturas. A relação de quanto maior o volume aplicado maior a deposição de calda na parte externa não ocorre na parte interna. Na parte interna, mesmo com o aumento do volume de calda, não houve variação do DMV, pois, devido à dificuldade de penetrar no interior do dossel, o fato da sobreposição de gotas menores gerar gotas maiores pode não ter ocorrido do mesmo modo como na parte externa.
Palavras-chave objetivo, penetração, ANOVA
Forma de apresentação..... Oral
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