| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Química ambiental e agrícola |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Mariane Luísa Ferreira Nazário |
| Orientador | JAIRO TRONTO |
| Outros membros | Ana Luiza Amorim Gomes, FREDERICO GARCIA PINTO, Roberto Ferreira Novais, Valber Georgio de Oliveira Duarte |
| Título | Síntese e Caracterização de Hectorita Incorporada com Potássio |
| Resumo | O aumento populacional das últimas décadas tem exigido um aumento constante da produtividade agrícola, o que tem aumentado o consumo de fertilizantes. Os fertilizantes são aplicados no solo, com o objetivo de corrigir a deficiência de macronutrientes (NPK) essenciais para as plantas. A fixação de potássio (K) no solo não é uma tarefa fácil, pois este pode ser perdido por lixiviação ou absorção pelo solo. A intercalação de íons potássio em estruturas hospedeiras lamelares inorgânicas, como das argilas, surge como uma opção interessante para disponibilizar K de forma sustentada para as plantas. O objetivo deste trabalho foi a síntese e a caracterização de Laponita incorporada com íons potássio. A Laponita potássica foi sintetizada por meio de reação de troca catiônica a partir da Laponita sódica esfoliada. Para isto a Laponita sódica foi esfoliada em água a 80°C, utilizando um sistema de refluxo. Na suspensão formada foi adicionada uma solução contendo KNO3. A caracterização da Laponita potássica foi realizada por difração de raios X no pó (DRXP) e espectrofotometria na região do infravermelho com transformada em Fourier com acessório de refletância total acentuada (FTIR-ATR). No difratograma de raios X da Laponita sódica foi observado um pico largo acima do pico do espaçamento basal com espaçamento basal de 13,1 Å, calculado por meio da equação de Bragg, n = 2d sen , este valor de espaçamento basal relacionado à presença de íons Na+ intercalados entre as lamelas inorgânicas. Para a Laponita potássica, o perfil do difratograma foi característico da formação de composto lamelar, o espaçamento basal encontrado foi de 12,12 Å, relacionados à presença de íons K+. Nos espectros de FTIR-ATR para ambos os materiais, Laponita sódica e Laponita potássica, pode ser notada a presença de bandas de baixa intensidade localizadas em 3000 cm-1, referentes ao estiramento dos grupos O-H. Na Laponita potássica pode ser observado também uma banda levemente deslocada referente à deformação simétrica de NO3- localizada em 1600 cm-1, isso ocorre devido a interação do NO3- com a argila. Para obtenção de um material mais puro foi feita uma sanitização da laponita potássica com água, dessa maneira o grupo NO3- foi removido devido a sua extrema solubilidade não sendo mais observada no espectro de infravermelho. A caracterização da Laponita potássica apresentou a impressão digital e identificação estrutural semelhante aos precursores bem como citado na literatura. A Laponita potássica será testada em bioensaios como matriz de liberação sustentada de K para plantas. |
| Palavras-chave | ESFOLIAÇÃO, POTÁSSIO, LAPONITA |
| Forma de apresentação..... | Painel |