Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11019

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Danielle Jesus de Carvalho
Orientador EVANDRO GALVAO TAVARES MENEZES
Título Extração de óleo da polpa de abacate (Persea americana Mill) utilizando etanol: efeito do uso cossolvente, temperatura e fator diluição
Resumo O abacate (Persea americana Mill) é produzido em grande escala no território brasileiro. Podem ser consumidos in natura e também utilizados em processos industriais, sendo a principal característica da polpa comestível do fruto seu elevado teor de óleo, o qual é rico em compostos nutricionais. O solvente mais utilizado para extração de óleos vegetais é o hexano, contudo é considerado um neurotóxico em elevadas concentrações, está relacionado à poluição e possui origem fóssil. O uso do etanol, em substituição ao hexano, é uma alternativa viável, pois não gera resíduos tóxicos, apresentando menor risco à saúde. Este estudo objetivou otimizar a extração de óleo da polpa de abacate utilizando etanol como solvente base. Os frutos foram obtidos na região do Alto Paranaíba-MG, higienizados e despolpados. As polpas foram secas a 60 ºC, durante 48h, e em seguida trituradas em liquidificador. A extração do óleo foi realizada utilizando 6g da polpa com quantidades de solvente e temperatura variáveis, de acordo com delineamento composto central rotacional (DCCR). A acidez foi determinada por titulação com hidróxido de sódio (Association Oficial of Analytical Chemistry (AOAC,1997). O teor de carotenoides foi determinado pelo método proposto por Rodriguez-Amaya (2001) e, para determinação da atividade antioxidante total (DPPH) foi utilizada a metodologia descrita por Brand-Williams, Cuvelier e Berset (1995). O rendimento da extração para o etanol a 35 ºC, 45ºC e 60 ºC foi, respectivamente, 59%, 71% e 79%. O rendimento para o solvente hexano foi de 91%, 90% e 92% a 35ºC, 45ºC e 60ºC, respectivamente. A extração utilizando hexano apresentou menor índice de retenção que a extração utilizando etanol como solvente. Maior acidez foi observada na polpa quando comparada aos tratamentos. O teor de β-caroteno e licopeno variou entre 0,1 - 0,2 mg/100g e 0,07 - 0,1 mg/100g, respectivamente. Maior capacidade antioxidante foi observada para o óleo extraído utilizando etanol como solvente. A extração mostrou-se mais eficiente com o aumento da temperatura e, apesar de apresentar menor rendimento, o etanol mostrou-se viável para extração do óleo de abacate, sendo o óleo extraído por meio desse solvente rico em compostos antioxidante. Logo, o etanol apresenta grande potencial de uso pelas indústrias farmacêuticas e de alimentos que visam a qualidade do óleo e maior segurança a saúde.
Palavras-chave Abacate, antioxidante, solvente
Forma de apresentação..... Oral
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