Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11010

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Addila Gabriela Salgado Corrêa
Orientador JAIRO TRONTO
Outros membros FLAVIO LEMES FERNANDES, FREDERICO GARCIA PINTO, Valber Georgio de Oliveira Duarte
Título Desenvolvimento de microesferas de Alginato e compostos lamelares para incorporação de agroquímicos
Resumo Os danos e prejuízos causados pelas formigas cortadeiras às lavouras tem gerado grande preocupação aos agricultores, principalmente em áreas cultivadas com plantações de Pinus e de Eucaliptos. Atualmente, o controle biológico desses insetos é feito por meio de iscas granuladas, no Brasil são utilizadas cerca de 12.000 toneladas/ano de iscas. Devido à alta toxicidade destes materiais, novas tecnologias para produção de iscas que apresentem simultaneamente baixa toxicidade à organismos vivos e biodegradabilidade tem sido pesquisadas. Nesse sentido, a utilização de materiais híbridos orgânico-inorgânicos, obtidos da interação entre polímeros biodegradáveis e compostos lamelares, surge como uma opção interessante para produção de novas iscas de liberação controlada.
Nesse projeto foi realizada a síntese e a caracterização de microesferas utilizando o biopolímero alginato de sódio e um argilomineral. Nas microesferas formadas foram incorporados agentes biologicamente ativos para o controle de formigas. A síntese dos materiais foi realizada pelo método da co-acervação complexa com a incorporação dos agroquímicos sulfluramida, Beauveria bassiana e borato de sódio. Os materiais sintetizados foram caracterizados por difração de raios X no pó (DRXP), espectroscopia de absorção molecular na região do infravermelho com transformada de Fourier com acessório de reflectância total atenuada (FTIR/ATR), etc. Foram realizados também estudos de liberação “in vitro” dos materiais preparados em soluções aquosas, com o objetivo de avaliar a estabilidade e o perfil de liberação dos materiais em água. Os difratogramas de raios X desses materiais apresentaram características similares as do argilomineral utilizado na síntese das microesferas. Os espectros FTIR-ATR das microesferas incorporadas com os agroquímicos apresentaram espectros semelhantes aos agroquímicos puros, comprovando a incorporação destes nas microesferas. Os estudos de liberação “in vitro” mostraram que houve liberação lenta dos princípios ativos utilizados, indicando maior durabilidade dos produtos quando comparados as iscas comerciais.
Palavras-chave Microesferas, Alginato de sódio, controle biológico
Forma de apresentação..... Painel
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