Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11006

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Caio Fernando E. Souza
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Enrique Ulises Arceda Delgado, Felipe Santinato, Victor Afonso Reis Goncalves
Título Composição mineral das partes constituintes do cafeeiro adulto podado passíveis de serem ciclados
Resumo O cafeeiro é constantemente podado quando atinge sua fase adulta 3, a partir da 11º safra, e esporadicamente podado, na fase adulta 2, a partir da 5ª safra, dependendo do manejo e de fatos ocorridos como depauperamento precoce da lavoura ou fechamento das ruas de café por brotos excessivos, geralmente em lavouras com espaçamentos entre linhas mais estreitos. Na cafeicultura moderna, se faz podas, com maior frequência, no entanto com menores remoções de partes vegetativas, ou seja, podas menos drásticas. Tal fato reflete numa maior constância de renovação de ramo, e de ciclagem de nutrientes promovidos pelo aproveitamento deste material podado que pode ser incorporado ao solo. Para se conhecer os níveis de ciclagem que se pode ter através da poda torna-se necessário conhecer a composição química das principais partes constituintes do cafeeiro passiveis de serem podadas, como ramos, folhas e partes do tronco. Um detalhe importantíssimo é conhecer a composição de cada parte constituinte de forma detalhada, visto que ramos e tronco do cafeeiro com o passar do ano se lignificam e com isso podem ter sua composição química alterada, bem como suas taxas de decomposição e síntese. Diante disto objetivou-se no presente estudo mensurar a composição química de tais partes do cafeeiro. O estudo foi realizado no município de Araxá, MG, em lavoura de Catuaí Vermelho, plantada no espaçamento de 4,0 x 0,5 m, sequeiro, com 10 anos de idade e aspecto vegetativo depauperado. Procedeu-se a remoção de 25 plantas de café. Observou-se poucas diferenças entre as partes segmentadas do ramo do cafeeiro. Apenas o teor de N foi superior nas partes longas do tronco, que pode ser justificado em função de sua estrutura semi herbácea, pouco lignificada, e ativa com crescimento pleno, apesar de tratar-se de ramos velhos e depauperados. Houve uma tendência igual ao N para o K, B, Mn e Zn pelas mesmas razões. Do contrário, foram o Fe e Al, com redução abrupta conforme se distanciou do tronco. Os teores no tronco foram, de forma geral, inferiores aos teores dos ramos. As diferenças entre as segmentações do tronco foram muito pequenas, isto por que tinham pouco crescimento vertical, ou seja, com pequena parte do tronco herbácea (ponta). houve tendência de superioridade na base do tronco em relação aos demais segmentos para N, Ca e B, e superioridade da ponta para Mn, das principais partes constituintes da planta, as folhas do cafeeiro apresentam os maiores teores nutricionais. A serapilheira, constituída de materiais vegetais em diferentes estágios de decomposição e síntese, bem como uma pequena fração orgânica do solo, presente sob a copa dos cafeeiros apresentou teores elevados, um pouco inferiores às folhas. Houve diferenças entre as segmentações das partes constituintes do cafeeiro. Isso é importante saber pois hoje em dia as podas são mais frequentes e menos drásticas, de forma que somente a extremidade dos ramos e do tronco são podados, renovados e passíveis de serem ciclados.
Palavras-chave Manejo, nutrientes, cafeeiro
Forma de apresentação..... Painel
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