Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 11004

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Contabilidade gerencial, pública, controladoria e finanças
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Isaac Resende Araújo
Orientador RICARDO FREITAS MARTINS DA COSTA
Outros membros JULIENNE DE JESUS ANDRADE, Vivian Raniere Mendes Silva
Título Fatores Determinantes do Capital de Giro
Resumo É sabido que para garantir um bom desempenho de uma empresa, é necessário que haja uma gestão eficiente do Capital de Giro, já que os recursos nele aplicadosfinanciam as atividades operacionais, desde a sua produção e/ou prestação de serviços até recebimento de contas. Se não há eficiência na sua gestão, a empresa pode ser levada a situações econômico-financeiras indesejáveis. Portanto, buscou-se analisar, através da extração de dados de 562 empresas de capital aberto listadas na BM&FBovespa, através do site Economatica, referentes aos anos de 2013 e 2017, como e o quanto os fatores determinantes, sendo esses, a Liquidez Seca (LS), Liquidez Geral (LG), Composição do Endividamento (CE), Participação do Capital de Terceiros (PCT), Prazo Médio de Recebimento de Clientes (PMR) e Prazo Médio de Fornecedores (PMF), influenciam o Capital de Giro. Esses dados foram organizados em tabelas e processados no software estatístico STATA onde foram tratados a partir das técnicas de regreção múltipla e correlação.
A correlação permite analisar se há uma relação entre as variáveis independentes (fatores determinantes) e a variável dependente (Capital de Giro). Essa relação pode se dar positiva, quando um amento no fator provoca um aumento no Capital de Giro, ou negativa, se um aumento em um fatorprovocar redução no Capital de Giro. Nessa técnica, as variáveis de maior influência correlacionadas positivamente foram a Liquidez Seca com 23,91%, Prazo Médio de Fornecedores 18,51% e Liquidez Geral com 6,92%, enegativamente, a Composição do Endividamento com 27,78%. Esses resultados mostram que há uma relação fraca entre os fatores determinantes e o Capital de Giro.Já a regressão múltipla apresenta um valor denominado R-Squared que mostra em porcentagem o quanto os fatores determinantes explicam a variação no Capital de Giro. O resultado obtido foi de 18,68%, explicando pouco do Capital de Giro. Essa técnica também possibilita conhecer o quanto um acréscimo na variável independente (fatores determinantes) influenciará na variável dependente (Capital de Giro). Então, como resultado, podemos analisar que quando a Liquidez Seca aumenta em 100%, o Capital de Giro aumenta 88,88%, a Liquidez Geral aumenta o Capital de Giro em 77,63%, a Participação do Capital de Terceiros em 90,17% e o Prazo Médio de Fornecedores em 45,94%. Índices como a Composição do Endividamento e o Prazo Médio de Recebimento se deram negativos, indicando um aumento de 100% na Composição do Endividamento diminui o Capital de Giro em 44,59% e no Prazo Médio de Recebimento em 1,27%.
Dessa forma, pode-se dizer que há um baixo relacionamento entre as variáveis, e que os índices econômico-financeiros (fatores determinantes) pouco explicam a variação do Capital de Giro. Com isso permite-se uma abertura de novas discussões e pesquisas visando explicar o porquê de índices que são diretamente ligados às principais contas que compõem o Capital de Giro não possuírem significativa influência sobre o mesmo.
Palavras-chave Capital de Giro, correlação, regressão linear
Forma de apresentação..... Oral
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