Ciência para a Redução das Desigualdades

16 a 18 de outubro de 2018

Trabalho 10880

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mateus Moreira Silva
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros EDER MATSUO
Título A família Melastomataceae no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil (Dados Preliminares).
Resumo A família Melastomataceae apresenta cerca de 4.570 espécies distribuídas pelas regiões tropicais e subtropicais de todo o globo. No Brasil ocorre cerca de 67 gêneros e 1.371 espécies de Melastomataceae, das quais 470 ocorrem no Cerrado. É considerada a mais rica, em número de espécies, na região Sudeste do país, sendo Miconia Ruiz & Pav., Leandra Raddi e Tibouchina Aubl os gêneros mais representativos e com um alto grau de endemismo. O município de Rio Paranaíba está localizado na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, Brasil, inserido no domínio Cerrado, que vem sofrendo perda de habitat natural em virtude da extensa ocupação agrícola, aliado a esse fato são escassos os trabalhos de cunho florístico e taxonômico na região, diante desse cenário objetivou-se realizar o levantamento florístico da família Melastomataceae para o município de Rio Paranaíba. O levantamento florístico foi realizado de agosto de 2017 a julho de 2018, através de coletas quinzenais nos fragmentos de vegetação nativa do município. O material botânico coletado foi herborizado de acordo com as técnicas convencionais. Até o momento, para Rio Paranaíba foram identificadas 39 espécies distribuídas em 13 gêneros, sendo Tibouchina Aubl e Miconia Ruiz & Pav os gêneros mais numerosos, incluindo nove espécies cada um, seguido por Leandra Raddi com cinco espécies. Cambessedesia DC. e Microlicia D.Don. estão representadas no município por três espécies cada gênero e Trembleya DC. e Pleroma D.Don. por duas espécies cada um. Dentre o material examinado seis gêneros apresentaram uma única espécie cada, sendo eles: Chaetostoma armatum Cogn., Desmoscelis villosa (Aubl.) Naudin., Macairea radula (Bonpl.) DC., Pterolepis repanda (DC.) Triana, Rhynchanthera grandiflora (Aubl.) DC. e Svitramia pulchra Cham. Dentre as 39 espécies amostradas 23 são endêmicas do Brasil, sendo que Microlicia cordata (Spreng.) Cham. ocorre somente nos estados de Minas Gerais e Bahia, distribuindo-se pela Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Microlicia polystemma Naudin. e M. euphorbioides Mart. estão presentes nas regiões sudeste e Centro-Oeste ocupando as fitofisionomias de Cerrado e Mata Atlântica. Tibouchina serrana P.J.F. Guim & A.B. Martins, T. estrellensis (Raddi) Cogn., T. fothergillae (Schrank & Mart. ex DC.) Cogn. e T. granulosa (Desr.) Cogn. são endêmicas para região sudeste, sendo as três últimas restritas ao domínio Mata Atlântica. T. debilis (Cham.) Cogn.e T. granulosa foram coletadas pela primeira vez para o estado de Minas Gerais, ampliando dessa forma a distribuição dessas espécies para Mata Atlântica mineira.. Dentre as espécies amostradas sete apresentam endemismo para o Domínio Cerrado: Chaetostoma armatum Cogn., Miconia pepericarpa DC., Tibouchina aegopogon (Naudin) Cogn., Pleroma Candolleanum (Mar. ex. DC.) Triana, P. stenocarpum (Schrank et. Mart. ex. DC.) Triana, Cambessedesia latevenosa Mart. ex. DC. e Svitramia pulchra, sendo estas duas ultimas endêmicas para o estado de Minas Gerais.
Palavras-chave Cerrado, Levantamento Florístico, nervação acródroma
Forma de apresentação..... Oral
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