Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

24 a 26 de outubro de 2017

Trabalho 9185

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Carolina Silva
Orientador LUCIANO BUENO DOS REIS
Título Propagação de Arracacia xanthorriza
Resumo Mandioquinha-salsa é uma hortaliça raiz pertencente à família Apiaceae. Devido ao seu valor crescente no mercado, vem atraindo investimentos para pesquisas relacionadas à sua propagação a qual é, preferencialmente, vegetativa. A produção de mudas em campo pode apresentar problemas fitossanitários os quais podem ser solucionados com o auxílio da cultura de tecidos de plantas, com a qual pode-se aumentar massivamente a produção de mudas. O objetivo desse trabalho foi a produção de mudas para manutenção de material em campo e a introdução de ápices em cultivo in vitro para desenvolvimento de um protocolo de micropropagação para a espécie. Inicialmente buscou-se avaliar a influência de soluções para sanitização dos perfilhos e produção de mudas em bandeja com substrato agrícola, a partir de material crescido em campo. As mudas foram tratadas com Água Sanitária comercial a 1% de coloro ativo (v/v), Kasugamicina ou Metiltiofan. Também se avaliou a influência da presença ou não de folhas no estabelecimento das mudas, bem como o tratamento dessas com Stimulate® e ácido giberélico (GA3). Para introdução de ápices caulinares em meio de cultivo in vitro foram testados o tempo na solução de desinfestação, sendo os tratamentos 100mg L-1 de Kasugamicina com 1g L-1 de Metiltiofan por 12, 24 e 48 horas e inoculados em meio MS acrescido de Metiltiofan ou Plant Preservative Mixture®(PPM). Para indução de multibrotação foram realizados experimentos testando meios de cultivo MS e meio B5, ambos acrescidos de 0,537 µM ácido naftalenoacético (ANA) e 0,88 µM de 6-benzilaminopurina (BAP). Esses meios também foram testados com diversos agentes gelificantes (Ágar Merck, Micro Med, Impex e Phytagel). Avaliou-se por fim a influência do Tiossulfato de prata (STS) 0,5 e 10 µM. Observou-se que com o aumento da concentração de GA3 o número de folhas novas na muda reduziram e que 5 mL L-1 Stimulate influenciou positivamente o desenvolvimento das mesmas. A presença de folha na muda não significou no melhor desenvolvimento das plantas, no entanto Metiltiofan se mostrou melhor agente desinfestante. A desinfestação dos explantes por 24 horas apresentou apenas 12,5% de contaminação, sendo eficiente, enquanto que no tempo de 48 horas houve morte de 75%, nos tratamentos com 400 e 800 g L-1 de fungicida. O meio B5 0 (controle) se mostrou inferior e quando acrescido de regulador apresentou 100% de calejamento, no entanto quando gelificado com Ágar Merck e Phytagel ou somente gelificado com Phytagel apresentou melhor desenvolvimento das plantas. Quanto maior a dose de STS adicionado ao meio menor a senescência foliar dos explantes. Conclui-se que 24 horas em solução desinfestante é suficiente para diminuir a ocorrência de contaminação e que o meio B5 acrescido de ANA e BAP gelificado com ágar Merck e ou Phytagel é melhor para o desenvolvimento dos explantes e a adição de STS ao meio de cultivo pode ser interessante para diminuir a senescência e manter o material vegetal.
Palavras-chave mandioquinha salsa, organogênese, brotações
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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