Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

24 a 26 de outubro de 2017

Trabalho 9171

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saneamento e resíduos
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Clara Moreira Fort
Orientador REJANE NASCENTES
Outros membros Daniel Santana de Magalhaes, Ian José Silva, Matheus Henrique de Souza Boaventura, Renato Oliveira Vaz de Melo
Título Recirculação de chorume em minicélulas de aterros sanitários
Resumo Um grande desafio para as pequenas cidades brasileiras, perante a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é destinar de maneira correta os seus rejeitos, uma vez que os aterros sanitários têm altos custos de implantação. Em face disto, esse trabalho buscou avaliar alguns aspectos da recirculação de chorume, uma boa alternativa de tratamento quando comparada às mais comumente usadas, por acelerar o processo de estabilização de matéria orgânica dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e reduzir o volume de chorume a ser tratado efetivamente, diminuindo assim os custos e aumentando a vida útil dos aterros sanitários. Para a simulação foram construídos seis lisímetros com diferentes camadas de impermeabilização, também chamadas de liners: MCS – Solo argiloso compactado; MCCP – Solo argiloso com adição de 2% em massa seca de cimento Portland CPII-E-32 e MCCA – Solo argiloso com adição de 2% em massa seca de cal hidratada, sendo que para cada tipo de camada há duas minicélulas. Os lisímetros são constituídos de uma camada de brita de 10 cm, sucedida pela camada de impermeabilização própria de cada um de 20 cm, além de 40 cm de RSU também compactado, finalizando com uma camada de areia de 10 cm que evita mau cheiro, evaporação do chorume e proliferação de vetores de doenças. A condutividade hidráulica dos liners foi mensurada a partir de ensaio de carga constante obtendo-se os valores de 10-9cm/s para o MCS, 10-5cm/s para MCCP e 10-6cm/s para MCCA. Isso indica que, até o presente momento, a melhor alternativa para liner é a camada de solo argiloso compactado sem aditivos, inclusive estando dentro dos requisitos normativos vigentes no Brasil e dispensando o uso de geomembranas. Também foram avaliados aspectos do afluente e do lixiviado antes da recirculação como o pH, através de pHmetro, e a concentração de nitrato, através de método colorimétrico, que impossibilitou análises em amostras de alta turbidez. Constatou-se a ausência do nitrato no percolado, porém não se pode concluir a respeito da não produção do mesmo na massa de resíduos. Isso porque o método utilizado não permitiu a análise dos afluentes e o nitrato pode ter sido retido no liner. Por fim, verificou-se que o pH do material de entrada varia entre 5,38 e 6,17, característico de resíduos com idade inferior a 5 anos, enquanto que o de saída está entre 8,00 e 12,28, mostrando a eficiência da camada de solo na diminuição da acidez do lixiviado. Atualmente a recirculação encontra-se em andamento.
Palavras-chave Resíduos sólidos, lisímetro, percolado
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,64 segundos.