ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
João Rafael Mena Romeiro |
Orientador |
MARLON CORREA PEREIRA |
Outros membros |
Carla Caloni Custódio, MARCOS ROGERIO TOTOLA, MAURICIO DUTRA COSTA, Vanessa Mendes Silva |
Título |
Potencial de microrganismos endofíticos de raíz em promover crescimento de orquídeas |
Resumo |
O desenvolvimento das orquídeas na natureza depende da associação com vários microrganismos. Fungos endofíticos micorrízicos e não micorrízicos trazem vários benefícios, auxiliando na obtenção de nutrientes e possibilitando a germinação das sementes. Bactérias endofíticas e rizosféricas auxiliam na nutrição pela fixação de nitrogênio (FN) e solubilização de fósforo (SF), além da produção de fitohormônios (PFH). O presente trabalho teve por objetivo estudar a associação de raízes de orquídeas com microrganismos endofíticos. Foram estudadas as orquídeas Cattleya brevipedunculata, Grobya cipoensise e Prosthechea pachysepala, epífitas de Vellozia gigantea nativas de um afloramento rochoso da Serra do Cipó/ MG. O número de orquídeas sobre diferentes indivíduos de V. gigantea foi avaliado para calcular frequência e abundância das orquídeas. Raízes saudáveis foram amostradas para análise da colonização micorrízica e isolamento dos microrganismos. Os fungos endofíticos foram isolados e caracterizados morfologicamente. Estimou-se a diversidade dos fungos a partir das características morfológicas. O potencial de induzir a germinação de sementes de orquídeas foi avaliado em fungos representativos. Bactérias endofíticas e rizosféricas foram quantificadas pelo método de Número Mais Provável (NMP) em três meios para bactérias fixadoras de N, para posterior isolamento e caracterização cultural. Culturas bacterianas representativas foram selecionadas para testes de SF e PFH, e posterior identificação pela sequencia parcial do gene 16S. A presença de fungos micorrízicos foi confirmada pela observação de estruturas características no córtex radicular, os pelotons. A presença de pelotons digeridos confirmou o metabolismo micoheterotrófico das plantas – obtenção de nutrientes através da digestão de hifas fúngicas. C. brevipedunculata apresentou maior abundância e frequência, o que pode estar relacionado com sua associação a uma maior diversidade de fungos endofíticos. Nenhum isolado germinou sementes dessa orquídea, sugerindo grande especificidade no início do seu desenvolvimento. Três fungos rizoctonióides germinaram sementes da planta controle E. secundum. A importância da associação com fungos endofíticos foi confirmada pela colonização das raízes e pela germinação de sementes. O NMP de bactérias rizosférica e endofítica diferiu entre as plantas. O NMP de bactérias endofítica foi menor em G. cipoensis. As bactérias foram agrupadas em seis morfotipos. A composição da comunidade bacteriana, considerando os morfotipos, era mais semelhante entre orquídeas crescendo sobre um mesmo indivíduo de V. gigantea. As culturas bacterianas apresentaram resultado positivo para SF e PFH (ácido indolacético e giberelinas). As bactérias pertenciam aos gêneros Bacillus, Burkholderia e Paenibacillus, sendo Burkholderia frequentemente relatada como endofítica e fixadora de N. A habilidade de FN, SF e PFH confirma o potencial das bactérias em promover o crescimento de plantas. |
Palavras-chave |
micorriza, produção de fito hormônio, fixação de nitrogênio |
Forma de apresentação..... |
Painel |