ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Agroindústria, processamento e armazenamento |
Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Amanda Paula de Oliveira |
Orientador | EVANDRO GALVAO TAVARES MENEZES |
Outros membros | ISABELA COSTA GUIMARAES |
Título | Extrações de óleos da polpa de abacate (Persea ameriana Mill) utilizando diferentes solventes |
Resumo | O abacate (Persea americana Mill) é um fruto originado do continente Americano, amplamente produzido no território brasileiro e apresenta um grande número de variedades. Consumidos in natura ou utilizados na indústria de alimentos ou cosméticos, os frutos do abacateiro, possuem como principal característica um elevado teor de óleo, em sua polpa, que varia de acordo com as cultivares, localização do pomar, e tempo de colheita. Desta forma, a extração do óleo da polpa é uma opção viável, visto que possui utilização em indústrias alimentícias ou farmacêuticas, devido as suas propriedades nutricionais. O óleo de abacate apresenta diversos compostos bioativos, possuindo carotenoides, ácido ascórbico, compostos fenólicos, tocoferóis, fitoesterois, entre outros. O presente estudo teve por objetivo principal caracterizar as polpas de abacates obtidos na região do Alto Paranaíba e avaliar a viabilidade de extração de óleos e compostos bioativos utilizando diferentes condições de extração em batelada. Os frutos foram higienizados e após isso foram determinadas as concentrações de polpa, casca e caroço dos mesmos. Da polpa obteve-se uma farinha a partir da qual foram realizadas as análises físico-químicas de caracterização (umidade, proteínas, lipídeos, cinza, fibras e carboidratos) e carotenoides de acordo com metodologias padrões. As extrações, foram realizadas em erlenmeyer de vidro de 125 mL. Os frascos foram tampados com rolhas de borracha para evitar a perda do solvente sendo que para cada tratamento foram utilizados 3 g de amostra de polpa de abacate seca e quantidades variáveis de solvente (etanol, hexano, isopropanol e acetona) para obter as seguintes razões sólido:solvente (RSL) 1:5 m/m, 1:7,5 m/m e 1:10 m/m. As extrações, em cada proporção, foram feitas em três temperaturas (35 ºC, 45 °C e 55 °C). O conteúdo de polpa variou entre 73,89 e 79,11% em relação à massa do fruto e as análises físico-químicas demonstraram que a polpa de abacate possui elevadas concentrações de óleo (47,26% em base seca) e carotenoides (13,04 mg/100g de polpa em base úmida). Na extração de óleo os resultados demonstraram que com o aumento de temperatura aumentou a quantidade de óleo extraído, o mesmo comportamento foi notado com relação às diluições utilizadas. Na diluição 1:10 a 55°C todos os solventes extraíram altas quantidades de óleo da polpa de abacate. As extrações utilizando etanol como solvente apresentaram elevadas quantidades de carotenoides. Através das análises físico-químicas podemos concluir que a polpa do abacate apresentou potencial nutricional, com alto teor de lipídeos, podendo ser destinado para fabricação de diversos produtos. Os resultados das extrações mostram que o etanol pode ser utilizado como solvente alternativo para obtenção de óleos vegetais. Agradecimentos ao CNPq. |
Palavras-chave | abacate, extração, óleo |
Forma de apresentação..... | Painel, Oral |