Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

24 a 26 de outubro de 2017

Trabalho 9106

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação e formação universitária
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Claudionor Ivo de Oliveira Sousa
Orientador RAQUEL SANTOS SOARES MENEZES
Título Por que os jovens trabalham, voluntariamente? Concepção e implantação de programas educacionais no Time Enactus UFV-CRP
Resumo O empreendedorismo social é um tema emergente, mas ainda pouco difundido. Organizações que atuam nessa vertente possuem certa dificuldade nas consecuções de suas atividades. Com o objetivo de potencializar a atuação do Time Enactus UFV-CRP, que atua com o empreendedorismo social, propôs-se a estruturação de um programa baseado nas noções de "Educação Corporativa", que busca desenvolver competências de acordo com as estratégias. Assim, considerando-se as competências essenciais para o empreendedorismo social, como sendo: empreendedorismo, inovação e criatividade; liderança; trabalho em equipe, os workshops foram modelados por meio do processo de Treinamento, Desenvolvimento e Educação, conjugado às noções de "sentidos do trabalho". Na fase de levantamento das necessidades, utilizou-se o gap de competências, tendo sido mapeadas: empreendedorismo; liderança e trabalho em equipe. No planejamento e desenho instrucional, optou-se por adotar Metodologias Ativas de Ensino, a Aprendizagem Baseada em Problema e Ciclo de Aprendizagem Vivencial. Destarte,na etapa de execução, foram realizados cinco encontros que se versaram em seis questionamentos: 1 - “Como sou conhecido? (Identidade)”, 2 - “Para onde vou? (Propósito e Motivação), 3 - “Com quem ando? (Relacionamento e equipes que funcionam)”, 4 - Como construo um ambiente positivo de trabalho (Cultura ou Ambiente de trabalho eficazes)”, 5 - Que desafios me interessam? (Contribuição personalizadas)” e 6 - “Como respondo à descartabilidade e à mudança? (Crescimento, Aprendizagem e Resiliência), que levassem em consideração a realidade do time e, portanto, a materialização de ações exequíveis para o cotidiano e à construção de sentidos do trabalho. Por fim, na fase de avaliação do Programa de Educação, avaliou-se o nível de reação dos participantes. Esta avaliação foi feita na plataforma google forms. Como resultado,pode-se captar o nível de satisfação, aplicabilidade dos conteúdos e qualidade dos encontros. Numa escala de 0 a 10, sendo 10 a nota máxima positiva, os workshops obtiveram avaliação média de 8,7. Quando questionados sobre a aplicabilidade dos conteúdos, 72% dos participantes consideraram totalmente, 24% Bom e 4% Regular. Sobre os pontos fortes dos workshops, é unânime a indicação da dinâmica utilizada pelos facilitadores. Pode-se atribuir às avaliações as abordagens adotadas, uma vez que estas propiciam aos participantes o protagonismo nas atividades, sendo os facilitadores coadjuvantes do processo. Embora haja um roteiro inicial, este está suscetível a alterações conforme fluem as atividades. Em síntese, conclui-se que os workshops, em curto prazo, a partir da avaliação de reação, atenderam aos objetivos de provocações, reflexões e ações. Contudo, deve-se atentar para a necessidade constante de iniciativas de TD&E,já que o aprendizado ocorre ao longo do tempo. No futuro,pode-se ampliar na mensuração desta aprendizagem, por meio dos resultados do Time Enactus UFV-CRP.
Palavras-chave Treinamento Desenvolvimento e Educação, Metodologias Ativas, Educação Corporativa.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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