Do Lógico ao Abstrato: A Ciência no Cotidiano

24 a 26 de outubro de 2017

Trabalho 9102

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mariana Ishhanuhi da Silva Sismanoglu
Orientador FABRICIA QUEIROZ MENDES
Outros membros ANDRE MUNDSTOCK XAVIER DE CARVALHO, Giulia Moreira Marcondes, Lorena Ribeiro, PEDRO HENRIQUE DE CASTRO BORGES
Título Caracterização Química do feijão produzido em solos fertilizados com pó de rochas
Resumo Devido ao alto uso na culinária brasileira e do seu rico valor nutricional, o Phaseolos vulgaris, popularmente conhecido como feijão, representa a maior produção mundial na agricultura, sendo produto de exportação para países como Argentina, Canadá, China e Estados Unidos. O feijão é uma leguminosa que fornece elementos essenciais ao ser humano, como proteínas, cálcio, zinco, ferro, vitaminas (complexo B), magnésio, fibras e carboidratos. O seguinte estudo tem como objetivo avaliar o efeito da fertilização de solos com pó de basalto sobre os teores de alguns micros e macronutrientes e sobre a composição bromatológica de feijão preto. Houve adubação com pó de rocha, associado a plantas de cobertura, por dois anos consecutivos. Os tratamentos consistiam de: controle (sem adição de pós de basalto) e adição de pó de basalto na adubação verde, no plantio de feijão e parte na adubação verde e o restante no plantio. Foram avaliados os teores de umidade, proteínas, lipídios, cinzas, cobre (Cu), zinco (Zn), lítio (Li), cobalto (Co), vanádio (V), níquel (Ni), ferro (Fe), cálcio (Ca) e sódio (Na). Ao final do segundo ano de plantio, não houve diferenças na quantidade de proteínas, lipídeos, carboidratos e cinzas entre os tratamentos. Os resultados obtidos mostraram que os teores de proteína total variaram entre 16,723 g.kg-1 a 18,386 g.kg-1, de lipídeo entre 1,467 g.kg-1 a 2,218 g.kg-1, de cinzas entre 4,609 g.kg-1 a 5,019 g.kg-1 e de carboidratos totais entre 68,911 g.kg-1 e 70,709 g.kg-1, esses valores de macronutrientes estão dentro da faixa dos resultados encontrados na literatura. Os teores de cobre e zinco não foram detectados no feijão ao final do segundo ano de plantio. Os teores de Ca, Fe, Na e Li não foram influenciados pelos tratamentos. Os teores de Zn apresentaram diferença significativa, sendo os feijões do tratamento controle os que apresentaram um maior teor deste elemento. Para os teores de Co e V também houve diferença significativa, com os tratamentos onde houve aplicação de pós de rocha diferindo do controle, mostrando que a aplicação de pós de basalto pode contribuir para aumento dos teores de V e Co no feijão, independente da época de adição do pós de rocha.
Palavras-chave Feijão, adubação, micronutrientes
Forma de apresentação..... Oral
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