Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5424

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Espaço urbano: cidades sustentáveis.
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Luana Costa Viriato
Orientador LUCAS MARTINS GUIMARÃES
Outros membros Júlia Valeriano de Lira Moura
Título Diagnóstico das condições de acessibilidade em calçadas e da mobilidade urbana na cidade de Rio Paranaíba-MG
Resumo A acessibilidade e a mobilidade urbana são temas recentes no Brasil. O enfoque inicial era prover condições para que os portadores de diferentes tipos de deficiência pudessem usufruir do acesso a todos os espaços e serviços da comunidade. Entretanto, nas últimas décadas do século XX o modelo de desenvolvimento adotado priorizou o uso das vias de transporte para veículos automotores, relegando o pedestre e indivíduos com mobilidade reduzida a um plano secundário. A acessibilidade, essencial para garantir um caminhar seguro a todos, ganhou espaço a partir de lei estabelecida pela Constituição Federal de 1988, que afirma que toda e qualquer construção, sendo esta de uso público, deve ser construída ou adaptada para que pessoas com deficiência possam usufruir sem riscos. A cidade de Rio Paranaíba até o momento não possui políticas que padronizam as condições de acessibilidade nas calçadas, que poderiam ser descritas em um plano diretor. Com isso o objetivo do trabalho foi identificar situações que comprometem a acessibilidade de pedestres à via urbana, por meio de irregularidades nas calçadas, e desenvolver e aplicar uma matriz de avaliação de calçadas quanto a mobilidade e acessibilidade. Foi desenvolvida e aplicada uma metodologia para classificação da calçada quanto o seu estado de utilização. Os critérios avaliados para cada calçada (esquina-esquina) foram as condições de piso (buracos, degraus, irregularidade e inclinação inadequada), calçamento (terra, concreto grosso e escorregadio), obstáculos (postes, placas, lixeiras, rampa de garagem), danificadas (por raízes ou por falta de manutenção), rampa de acesso (adequada ou inadequada), piso tátil (direcional, de alerta ou inadequado), área livre (maior que 1,20 metros ou se não possui), altura livre (menor 2,10 metros ou se não possui), obras (adequada ou inadequada), vegetação (regular ou falta de manutenção) e classificada em uma escala que varia do Ótimo ao estado Falido de utilização. Foram avaliadas 73 quadras da cidade. Do total avaliado, 78,4% das calçadas estão falidas, 6,4% estão ruins, 3,7% estão em um estado regular, 10,1% estão boas e apenas 1,1 estão ótimas quanto sua condição de acessibilidade e mobilidade. Os resultados fornecidos pela matriz demonstram que a cidade não possui condições de acessibilidade.
Palavras-chave Acessibilidade, calçadas, mobilidade urbana
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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