Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5397

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Carolina Silva
Orientador LUCIANO BUENO DOS REIS
Outros membros Geane de Jesus Constantino
Título Aclimatização de Drosera spp. em diferentes substratos
Resumo As espécies do gênero Drosera têm propriedades medicinais e ornamentais o que acarreta em coleta excessiva das espécies. Além disso, a demasiada destruição dos habitats também contribuiu para que muitas se encontrem em perigo de extinção. Protocolos in vitro de Droseraceae vem sendo elaborados a fim de produzir plantas para extração de biocompostos, restabelecimento de populações naturais e ornamentação. Com a propagação in vitro é possível obter, de forma rápida, uma boa quantidade de plantas. Inúmeras espécies de Drosera já foram estabelecidas in vitro com sucesso. Entretanto, há poucos relatos do processo de aclimatização. A aclimatização pode ser um passo limitante para a obtenção de mudas via micropropagação. O substrato é a base para o cultivo, conferindo suporte à planta. Este deve ter boas condições fitossanitárias, apresentar capacidade de retenção de água, ser de fácil acesso, ter grande disponibilidade e proporcionar boa aeração às raízes. Muitas vezes, o crescimento de algas no substrato podem interferir no desenvolvimento das plantas ou mesmo prejudicar o aspecto para comercialização. O Sphagnum é amplamente utilizado no cultivo de plantas desse gênero e, apesar de exigentes em relação ao substrato, os exemplares de Drosera são de fácil cultivo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar diversos substratos para a aclimatização de duas morfoespécies, propagadas in vitro, pertencentes ao gênero Drosera. Após 5 meses de cultivo in vitro, as plantas foram transferidas para potes de plástico contendo água destilada autoclavada, por 15 dias. Após esse período, foram transplantadas individualmente para copos plásticos de 50 mL com os seguintes substratos: Sphagnum (T1), Sphagnum com Areia (T2), Sphagnum com Fibra de Coco (T3), Fibra de Coco (T4), Fibra de Coco com Areia (T5), Areia (T6), Bucha Vegetal (T7), Bucha Vegetal com Areia (T8), Pó de Coco (T9), Pó de Coco com Areia (T10). Após 36 dias foram avaliados os seguintes aspectos: diâmetro da roseta, presença de algas no substrato, sobrevivência e presença de inflorescência. Pôde-se observar diferenças para os diferentes tipos de substratos em cada uma das morfoespécies. A taxa de sobrevivência foi afetada pelos substratos T10 (espécie 1) e T9 e T10 (espécie 2), causando a morte de 16,7, 60,0 e 40,0%, respectivamente. A presença de algas foi verificada nos substratos T1 e T9. Todavia, a presença de alga não limitou o desenvolvimento das plantas, pois os maiores crescimentos, para ambas espécies, foram verificados no substrato T1. Apenas a espécie 2 apresentou a formação de inflorescências. Podemos concluir que os diversos substratos e combinações foram adequados para a aclimatização, exceto aqueles com pó de coco (T9 e T10). Apesar da presença de algas, o Sphagnum se mostrou bastante adequado à aclimatização das plantas, proporcionando melhor desenvolvimento.
Palavras-chave Droserace, micropropagação, Sphagnum
Forma de apresentação..... Painel
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