Resumo |
Para a germinação e o desenvolvimento das sementes, as orquídeas se associam com fungos endofíticos, pois é nessa associação que as células do embrião conseguem obter os minerais necessários para seu desenvolvimento e geração de mudas. O maior objetivo deste trabalho é observar o desempenho das sementes das orquídeas Sophronitis brevipedunculata, Epidendrum secundum e Hoffmannseggella sp. na associação com os fungos endofíticos que foram previamente isolados de raízes das plantas Grobya cipoensis e S. brevipendunculadata. As sementes foram observadas em um intervalo de 20 a 30 dias. Quinze isolados foram inoculados juntamente com as sementes das três diferentes plantas em meio Ágar Aveia. Os isolados foram: 21D, 22E, 22E*, 53C, 13A, 25E, 25C, 4C, 43C, 55B, 14C, 25D, 12E, 25B, 43B. Para cada fungo e para o controle sem fungo, foram feitas cinco repetições. Foram realizadas duas observações, a primeira após vinte e três dias da montagem do experimento e já a segunda depois de trinta dias. As sementes da orquídea E. secundum teve melhor desenvolvimento com três isolados, 43B, 14C e 25B, se destacando o 25B. Para as sementes de S. brevipedunculata, apenas um fungo se destacou, o isolado 25C. Os isolados 43B e 14C foram os que apresentaram o melhor crescimento das sementes da orquídea Hoffmannseggella sp., sendo 43B o melhor. Diante de todas as associações realizadas, o fungo 4C foi o único que ainda não apresentou um desenvolvimento das sementes. Observou-se morte das sementes em associação com o fungo 21D. Os isolados 22E, 22E*, 53C, 13A, 25E, 43C, 55B, 25D e 12E promoveram desenvolvimento de algumas sementes, mas não tão pronunciado quanto aos citados anteriormente. De todas as sementes das orquídeas, E. secundum apresentou o melhor crescimento em relação aos fungos. A pior resposta aos isolados foi da orquídea S. brevipendunculadata. As análises ainda não foram concluídas, sendo necessário o acompanhamento do desenvolvimento das sementes por mais tempo e testes com novos isolados. |