Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5374

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Rafael Antônio de Souza
Orientador LUCIANE CRISTINA DE OLIVEIRA LISBOA
Título Histologia das glândulas mandibulares de operárias de Friesella schrottkyi (HYMENOPTERA, APIDAE) durante a pupação.
Resumo As abelhas sem ferrão são pertencentes ao grupo dos Meliponíneos, destacam-se dentre os principais polinizadores. As abelhas apresentam glândulas mandibulares pertencentes ao sistema salivar, que desempenham importantes papéis, devido à sua secreção estar envolvida em diferentes funções em diferentes espécies. As glândulas mandibulares podem desempenhar papéis como recrutamento, alarme, defesa e ainda orientação das campeiras. Existe uma grande variação anatômica nas glândulas mandibulares, podendo estas serem classificadas em classe I, classe II e classe III. As mais frequentes em abelhas são as da classe I e da classe III. As glândulas mandibulares são estruturas pares localizadas uma de cada lado da cabeça, nas quais é possível na maioria das vezes reconhecer a porção secretora e um reservatório. São glândulas de origem ectodérmica, que surgem durante a pupação. O presente trabalho teve como objetivo descrever a histologia da glândula mandibular de Friesella schrottkyi durante a pupação. As abelhas foram coletadas diretamente da colônia. As pupas em diferentes estágios do desenvolvimento foram identificadas segundo a pigmentação dos olhos. As cabeças foram retiradas e estas foram colocadas em eppendorfs contendo fixador Zamboni. Posteriormente o material foi desidratado em uma série alcoolica. Em seguida o material foi incluído em historesina e cortado com o auxílio do micrótomo. Os cortes foram recolhidos e em lâminas histológicas, coradas com azul de Toluidina e posteriormente fotografadas. Foi possível observar que em pupas de olho branco observa-se a presença de uma cutícula velha cobrindo todas as células da epiderme e nota-se um espaço subcuticular. O Tecido epitelial está localizado logo abaixo da cutícula velha e é composto por células colunares apresentando núcleo bem evidente. Neste tecido epitelial observamos uma invaginação que dá origem a estruturas circulares, que ao longo do desenvolvimento vão se converter na glândula mandibular. As pupas de olho rosa apresentam estruturas semelhantes as das pupas de olho branco; entretanto, nessas pupas observamos estruturas que darão origem ao reservatório. Em pupas de olho marrom observamos pela primeira vez a formação de duas porções distintas das glândulas mandibulares: a porção secretora e o reservatório. Nas pupas de olho preto observamos a porção secretora composta por células com núcleos bem evidentes. Os dados apresentados mostram que as glândulas mandibulares se diferenciam durante o período pupal e atingem o desenvolvimento completo na fase de pupa de olho preto.
Palavras-chave Abelha sem ferrão, glândulas mandibulares, Células de classe III.
Forma de apresentação..... Painel
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