Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5369

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Henrique Gabriel Priolli Mantoani
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros Daniel Ferreira Afonso, Italo Gomides Almeida, Jean Carlos de Oliveira, Natália Silva Assunção
Título Características vegetativas do tomateiro em diferentes sistemas de condução
Resumo O Brasil é o oitavo maior produtor de tomate com cerca de 63 mil hectares cultivados, com produção que atinge a 3,5 milhões de toneladas, o que significa uma média de 56 t/ha ou seja o dobro da média da produtividade mundial, que chega a 27 t/ha. Embora sejam cultivados no Brasil a adequação de práticas culturais como tutoramento, condução de plantas e densidade de plantio é importante para a qualidade e aparência dos frutos de tomate, agregando valor e consequentemente maior lucratividade. O tutoramento e a condução de plantas podem maximizar a captação da radiação solar e a ventilação ao longo do dossel, influenciando na umidade relativa e a disponibilização de gás carbônico atmosférico às plantas. Outro método de tutoramento é o vertical, onde as plantas são amarradas verticalmente a tutores como bambu ou fitilho. Como vantagens neste tutoramento pode-se citar a otimização da distribuição da radiação solar e ventilação, menor período de molhamento foliar e maior eficiência de controle fitossanitário O objetivo foi avaliar as características vegetativas do tomateiro em diferentes sistemas de condução. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa campus Rio Paranaíba, Minas Gerais. O plantio foi realizado 30 dias após a semeadura. Foi utilizado o híbrido comercial Forty. Os tratamentos foram dispostos no DBC, com 4 tratamentos e 4 repetições com 6 plantas por repetição. Os tratamentos foram fitilho (1,20x0,5m), bambu (1,20x0,5m), Viçosa 20 (2,00x0,5m)) e Viçosa 50 (2,00x0,5m). As características avaliadas foram altura e número de folhas. As avaliações foram feitas quinzenalmente. Os tratos culturais como capinas, desbrotas, amarrios e o controle de pragas e doenças foram realizados conforme recomendação para a cultura. A irrigação foi feita pelo sistema de gotejamento. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias Tukey a 5 %. O crescimento e o número de folhas apresentaram respostas diferentes ao longo das avaliações, com isso, verificou-se diferença significativa em relação a altura entre os tratamentos aos 50 dias após o transplantio (F(3, 15)=6,90; p<0,0001), porém não verificou diferença estatística aos 45 (F(3, 15)=3,17; p≥0,05) e 60 dias (F(3, 15)=1,17; p≥0,05). O tomateiro apresentou maior crescimento nos tratamentos sistema Viçosa 20 e 50. Em relação ao número de folhas, verificou-se diferença estatística aos 50 dias após o transplantio (F(3, 15)=5,03; p<0,0001), sendo o que teve maior destaque foi o sistema Viçosa 50. Conclui-se que o sistema Viçosa 50 apresentou destaque em relação a todas as características avaliadas.
Palavras-chave Solanum licopersicum, sistemas de condução do tomateiro, tomate
Forma de apresentação..... Painel
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