Conexão de Saberes e Mundialização
20 a 23 de outubro de 2015
Trabalho 5358
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Cidadania, inclusão social e direitos humanos |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Bolsa | PIBEX |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | UFV |
| Primeiro autor | Adriane Carvalho Santos |
| Orientador | MARIA CLAUDIA SOUSA ALVARENGA |
| Outros membros | Adão Adriano de Assis Martins, Barbara Silva Ferreira, CASSIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA, MARILIA GONCALVES MARQUES |
| Título | Engenharia para todos- A acessibilidade no dia-a-dia das pessoas |
| Resumo | Este trabalho tem por objetivo analisar as condições de acessibilidade e identificar os desafios e obstáculos enfrentados pelas pessoas na cidade de Rio Paranaíba, MG, levando em consideração a mobilidade dos participantes nas ruas da cidade, em trajetos escolhidos pelos mesmos. Ressalta- se ainda, que a acessibilidade não se resume apenas as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas a todos, não importando as suas características. Para atingir os objetivos inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, e em seguida foi feito um levantamento de dados na prefeitura da cidade, sobre a quantidade de pessoas com necessidades especiais existente no município e a sua localização. Como método de estudo, escolheu-se uma abordagem qualitativa. Foram analisados quatro grupos distintos de usuários de acordo com as necessidades especiais e a idade, sendo descritos a seguir: O grupo A é a representação de pessoas que não possuem nenhuma deficiência significativa, o grupo B é formado por pessoas que possuem deficiência motora em diversos graus, o grupo C é formado por deficientes auditivos e o grupo D é formado por deficientes visuais. O grupo 01 é composto por pessoas com idade de 0 a 12 anos, o grupo 02; 13 a 25 anos, grupo 03; 26 a 60 anos e o grupo 04; mais de 60 anos. Para a pesquisa foi elaborado um questionário sobre as condições de locomoção, como instrumento para coleta de dados. No total, participarão da pesquisa 16 pessoas, sendo quatro de cada grupo, ressaltando que este número (16) está vinculado à disponibilidade de pessoas no município. Serão realizadas análises técnicas e APO (análise pós ocupação), onde pode ser verificada a visão do usuário com relação à alguns trajetos. Já foram executados trajetos com alguns participantes, sendo observado a sua capacidade de locomoção e o quanto o seu deslocamento no dia-a-dia é afetado por condições das ruas e calçadas, e a análise técnica dos mesmos. Em muitos desses trajetos, foi observado que as ruas não atendem as condições mínimas de acessibilidade, os usuários encontram muitas dificuldades para se locomoverem nas calçadas, em função dos obstáculos encontrados como degraus, lixeiras, postes, trincas, e a inexistência de rampas de acesso, preferindo percorrer os trajetos nas ruas. Devido a essas condições muitos disseram evitar ao máximo sair de casa, pois não se sentem confortáveis ao adentrar a rua ou utilizam veículos como meio de locomoção. Entretanto nem todos possuem do mesmo recurso o que torna o seu deslocamento menos frequentes ou até mesmo inviáveis. Os resultados dessa análise viabilizarão a criação de um material informativo a ser distribuído na cidade e também será exposto à administração pública. Por fim, o trabalho tem como intuito avaliar as dificuldades vivenciadas pelos participantes quanto a sua mobilidade em trajetos do seu dia-a-dia, bem como apresentar soluções para alguns problemas encontrados. |
| Palavras-chave | Acessibilidade, locomoção, trajetos. |
| Forma de apresentação..... | Oral |