Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5339

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Aricia Lorrany dos Santos
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Título Sazonalidade de Hypothenemus hampei nos diferentes estádios fenológicos de Coffea arabica
Resumo A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae), é praga-chave nos cafeeiros comprometendo a qualidade dos grãos pelo seu alto potencial destrutivo. O besouro apresenta coloração marrom a preto brilhante, as fêmeas e os machos possuem as mesmas características, diferindo no tamanho e capacidade de voo. A praga pode causar vastas perdas, sendo estas, queda na produtividade, alteração da qualidade do produto final, danos decorrentes da entrada de micro-organismos e queda precoce dos frutos. O maior número de aplicações de inseticidas para controle de H. hampei, aumentou significativamente a resistência dos insetos, como os resultados do controle passaram a ser pouco satisfatórios é necessário estudo detalhado de quando e como a praga ataca a cultura para desenvolver critérios de tomada de decisão adequados. Objetivou-se com o trabalho verificar a variação de densidade populacional de H. hampei nos diferentes estádios fenológicos de Coffea arabica L. O estudo foi realizado em quatro lavouras de café na cidade de Ponte Nova, Minas Gerais, onde foram instaladas 900 armadilhas em três lavouras e na quarta a amostragem seguiu o padrão convencional, representando a testemunha. Nas três lavouras com armadilhas não foram utilizados inseticidas para que não houvesse alteração na densidade populacional de H. Hampei. Os dados foram coletados de outubro de 2007 a agosto de 2009. Foram feitas amostragens nos seis estádios fenológicos do cafeeiro: floração, frutos em estádio chumbinho, em expansão, granação, maturação e passa/secos. Estabeleceu-se o experimento em delineamento de blocos casualizados, no qual foram considerados seis tratamentos correspondentes aos estádios fenológicos e as repetições foram consideradas três, correspondentes as lavouras com armadilhas. As densidades variaram em função dos estádios fenológicos (F(5,2983)= 88,02; P<0,0001), local (F(2,2983)= 31,27; P<0,0001) e interação estádio fenológico/local (F(10,2983)= 45,12; P<0,0001). O número de adultos por armadilha foi maior no primeiro ano de pesquisa indicando que o uso da armadilha teve efeito de controle sobre os insetos. O nível de broqueamento dos frutos sofreu alteração conforme os estádios fenológicos (F(3,111)= 74,33; P<0,0001), local (F(3,111)= 39,02; P<0,0001) e na relação entre os estádios fenológicos e o local (F(9,111)= 62,47; P<0,0001). As diferenças nas amostragens em diferentes estádios fenológicos podem estar relacionadas a várias causas, relacionadas a aspectos bioecológicos da broca, climáticos e fenológicos da cultura. É provável ser encontrado maior número de adultos de H. hampei nas armadilhas em estádios onde a broca não tem frutos para completar seu ciclo de vida, entrando então em transitoriedade a procura de frutos maiores. Deste modo, com o auxílio da armadilha de garrafa tipo “Pet” vermelha contendo compostos alcoólicos, observou-se variação na densidade populacional de H. hampei em diferentes estádios fenológicos.
Palavras-chave Broca-do-café, coleoptera, armadilha
Forma de apresentação..... Oral
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