Conexão de Saberes e Mundialização
20 a 23 de outubro de 2015
Trabalho 5334
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Layane Ferreira Borges |
| Orientador | FLAVIO LEMES FERNANDES |
| Outros membros | Renata Luciana Teodoro |
| Título | Manejo ecológico sustentável de pragas para população urbana e horticultores da agricultura familiar do Alto Paranaíba |
| Resumo | O objetivo deste trabalho foi avaliar a mortalidade de Sitophilus zeamais, Helicoverpa armigera, Atta spp., Acanthoscelides obtectus e Brevicoryne brassicae, causadas pelos extratos botânicos aquoso, metanólico e hexânico de Agave angustifolia, Caryocar brasiliense, Ageratum conyzoides, Annona squamosa e Solanum lycocarpum. Essas pragas atacam uma grande variedade de plantas, podendo causar um grande dano econômico se não forem controladas, através do ataque da parte que será comercializada ou pelo ataque de uma parte da planta que influencie na produção. O controle dessas pragas pode ser realizado através de vários métodos, como, por exemplo, o controle biológico, controle físico, com uso de armadilhas com feromônios. Entretanto, o principal método de controle é realizado com inseticidas sintéticos, que podem ser prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente, também podem deixar resíduos no produto colhido e desenvolver resistência nos insetos-praga alvo, o que torna necessário a criação de novos inseticidas com mecanismos de ação diferentes. Desse modo, é necessário encontrar novas formas para controlar essas pragas que sejam menos poluentes ao meio ambiente, menos tóxicos ao ser humano e com baixo poder residual. A utilização de extratos vegetais é uma dessas formas, pois controla a praga sem ocasionar danos ao homem e ao meio ambiente. Foram usados como solvente água, metanol e hexano. Os bioensaios realizados tiveram quatro repetições com 5 insetos para Atta spp. e com 10 insetos para as outras pragas. Verificou-se diferenças entre a toxicidade dos extratos botânicos (F= 79,82, P<0,001). Mortalidades variaram de 0- 100%, sendo os extratos metanólicos os que causaram mortalidades de 100% com maior frequência. O extrato mais tóxico aos insetos foi o metanólico de Caryocar brasiliense. Os extratos de Caryocar brasiliense, Ageratum conyzoides, Agave angustifolia e Annona squamosa causaram mortalidades de 100% a pelo menos uma espécie, o que mostra que são inseticidas potenciais para serem usados no Manejo Integrado das pragas testadas. |
| Palavras-chave | controle de pragas, extratos botânicos, inseticidas |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |