Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5323

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa Campus Rio Paranaiba
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Vanessa Mendes Silva
Orientador MARLON CORREA PEREIRA
Outros membros Carla Caloni Custódio
Título Germinação das sementes e sobrevivência de mudas de orquídeas do Cerrado inoculadas com fungos endofíticos de suas raízes
Resumo Para que as sementes das orquídeas germinem e ocorra o desenvolvimento do embrião à planta adulta é necessária a presença de fungos endofíticos. Uma vez que as células do embrião possuem poucas reservas, que não são o suficiente para o seu desenvolvimento, o embrião digere as hifas dos fungos micorrízicos para obter o carbono necessário ao seu desenvolvimento. Fungos endofíticos não micorrízicos colonizam as raízes das orquídeas, contribuindo para absorção e solubilização de elementos inorgânicos do ambiente, produção de hormônios vegetais, indução de resistência a patógenos, etc. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de sementes e de mudas de orquídeas após a inoculação de fungos previamente isolados das raízes das plantas de Grobya cipoensis, Epidendrum difforme e Sophronitis brevipedunculata, no total foram inoculados seis fungos endofíticos. Sementes de G. cipoensis e E.difforme não apresentaram desenvolvimento na presença e nem na ausência do fungo, enquanto as sementes de S. brevipedunculata desenvolveram na presença dos seis isolados e na ausência do fungo até o rompimento da testa da semente. Entretanto, maior porcentagem de desenvolvimento foi observada na presença do isolado SC6N. Em um segundo experimento de germinação, oito isolados de fungos rizoctonióides foram inoculados a sementes de E. difforme, Epidendrum sp. e S. brevipedunculata. Apenas as sementes de S. brevipedunculata desenvolveram. Entretanto, o desenvolvimento das sementes inoculadas com os fungos micorrízicos foi semelhante ao do controle sem fungo, sugerindo que o desenvolvimento observado pode ser resposta à absorção de água. Finalmente, mudas de Cattleya warneri e de Epidendrum secundum foram inoculadas com fungos endofíticos. O isolado SOC2B2 garantiu maior sobrevivência das mudas de C. warneri, enquanto o isolado SOC2A3 garantiu sobrevivência de mudas igual ao o controle contendo meio MS acrescido de sacarose (controle positivo). Nenhum dos isolados testados promoveu efetivamente germinação de sementes e o desenvolvimento dessas à plântula. Devido à especificidade da interação orquídea e fungo micorrízico, outros fungos endofíticos devem ser testados para obtenção de isolados compatíveis com as sementes das orquídeas. Contudo, alguns isolados promoveram a sobrevivência de mudas de orquídeas.
Palavras-chave Micorriza, Rhizoctonia, Simbiose.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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