ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Mariana Rocha Roswell |
Orientador | LILIANE EVANGELISTA VISOTTO |
Outros membros | Isabella Almeida Guimarães, Jânia dos Santos Rosário, Luan Fernande Paes de Oliveira, Stefania Aldrijose Almeida Pereira |
Título | Efeito de extratos particionados de Hortia oreadica sobre mortalidade, parâmetros nutricionais e enzimas digestivas de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae) |
Resumo | A lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, é uma das principais pragas da cultura da soja, causadora de grande prejuízo à produtividade e qualidade do produto final. O principal método de controle é o químico, no entanto, a busca por produtos menos tóxicos vem crescendo, para um manejo mais sustentável. O objetivo deste trabalho foi avaliar a potencialidade do uso de extratos do tronco subterrâneo de Hortia oreadica particionados em acetato de etila (A1) e particionado em diclorometano (D1), avaliando seu efeito nos parâmetros nutricionais, na mortalidade e nas atividades de enzimas digestivas da lagarta. Insetos foram alimentados com dieta artificial contendo diferentes concentrações dos extratos A1 e D1 (100, 500 e 1000 ppm) e 0 ppm – tratamento Controle. Para a determinação da deterrência alimentar, lagartas foram individualizadas em potes plásticos identificados de acordo com cada tratamento e acondicionados em incubadora BOD a 25°C, UR de 70 ± 5 % e fotoperíodo de 14h. Foram oferecidas as lagartas aproximadamente 1,00 g de dieta por dia. As fezes e a sobra do alimento foram transferidas para tubos de ensaios e placas de Petri, respectivamente. Posteriormente, foram secos em estufa a 60ºC e após 24h pesados em balança analítica digital. Para as análises enzimáticas (proteases totais, serino proteases, cisteíno proteases, lipase e amilase), lagartas recém eclodidas foram alimentadas com dietas de cada tratamento até alcançarem o 5º instar de desenvolvimento. Nesse estágio, os intestinos médios dos insetos foram coletados, macerados em almofariz refrigerado e centrifugados a 12000 g por 5 minutos. Os sobrenadantes foram utilizados para as análises bioquímicas. Verificou-se uma maior mortalidade em lagartas dos tratamentos A1 e D1 em relação ao controle. O consumo alimentar, taxa de consumo relativo, taxa de crescimento relativo, taxa metabólica relativa, digestibilidade aproximada e o custo metabólico de A. gemmatalis submetidas ao tratamento A1 foi menor em todas as concentrações analisadas quando comparadas ao controle e ao tratamento D1. Observou-se menor atividade amidásica de serino protease e de amilase em lagartas submetidas aos tratamentos A1 e D1 em comparação ao tratamento Controle. A atividade de cisteíno protease reduziu significativamente apenas na concentração de 1000 ppm nos tratamentos A1 e D1. Conclui-se que o extrato particionado em acetato de etila, tratamento A1, apresentou maior efeito negativo sobre nos parâmetros analisados. Apoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG |
Palavras-chave | Fitossanidade, controle alternativo de insetos, extratos vegetais |
Forma de apresentação..... | Painel |