Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5293

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Antonio Sergio de Souza
Orientador PEDRO IVO VIEIRA GOOD GOD
Outros membros Erick Alberto Eguez Enriquez, LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Título Anatomia e fisiologia do desenvolvimento de estacas de café conilon (Coffea canephora Pierre)
Resumo A espécie de café Coffea canephora (Pierre), ou café conilon como é conhecida, tem sido extensivamente cultivada nos estados brasileiros do Espírito Santo, maior produtor nacional, Rondônia, Bahia e Mato Grosso. Em função do aumento da demanda no consumo de café conilon surge a necessidade da formação de novas áreas de cultivo, implicando na preocupação com o tipo de propagação a ser utilizado. Em função do sistema de auto-incompatibilidade apresentado pela espécie, a propagação vegetativa tem sido a alternativa técnica mais adequada para a produção de variedades clonais de maior desempenho. Neste contexto, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar a anatomia e fisiologia do desenvolvimento de estacas de café conilon obtidas a partir de ramos ortotrópicos de plantas matrizes. Foram tomados dois clones experimentais (C12V e C748) desenvolvidos pelo INCAPER – ES. As estacas foram preparadas a partir de três posições do ramo ortotrópico: ápice, meio e base. Não foram detectadas diferenças significativas no processo de desenvolvimento de estacas entre os clones avaliados. Com respeito à posição do ramo, verificou-se diferenças no desenvolvimento de estacas obtidas do ápice e meio em relação à estacas tomadas na base do ramo ortotrópico. Foi detectada a maior percentagem de estacas vivas do ápice e meio aos 95 dias após o plantio (DAP). Aos 39 DAP, estacas do ápice e meio exibiram maior percentual de calos. Estacas da base apresentaram anatomia do xilema mais espessa que estacas do ápice e meio. Não foram detectadas diferenças consistentes para variáveis de trocas gasosas entre clones e as posições do ramo. Os resultados demonstram que não ocorreram diferenças significativas tanto nos aspectos fisiológicos quanto anatômicos durante a brotação e propagação de plantas entre os clones C12V e C748. A posição de coleta no ramo ortotrópico influenciou o desenvolvimento anatômico e fisiológico de estacas de Coffea canephora. As estacas do ápice e porção mediana do ramo ortotrópico apresentaram melhor desenvolvimento em relação às estacas tomadas da base.
Palavras-chave propagação vegetativa, ramo ortotrópico, clone
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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