Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5291

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Snaydia Viegas Resende
Orientador RUBENS PAZZA
Outros membros KARINE FREHNER KAVALCO
Título Unidades Taxonômicas e Evolutivas em Astyanax aff. fasciatus: investigação dos citótipos simpátricos do rio Mogi-Guaçu, bacia do Rio Paraná.
Resumo Os peixes formam um grupo megadiverso, ainda com um número subestimado de espécies descritas. A variação morfológica entre e dentro das populações pode dificultar a classificação dos organismos em espécies. Astyanax é um gênero de peixes de pequeno porte, pertencentes a família Characidae, conhecidos popularmente como lambaris, com muitas espécies similares morfologicamente. Astyanax fasciatus, conhecido popularmente como lambari-do-rabo-vermelho, apresenta distribuição ampla, ocorrendo do México à Argentina. Para essa espécie foram identificados os citótipos padrão 2n = 46, 2n= 48 e 2n = 50 bem como formas variantes e estruturais. Assim como para outras espécies do gênero que apresentam cariótipos variados, acredita-se que Astyanax fasciatus represente mais de uma unidade taxonômica evolutiva. O objetivo do trabalho é de identificar se os citótipos padrão do rio Mogi-Guaçu caracterizam espécies diferentes. Para este fim, sequencias dos genes mitocondriais da citocromo oxidase I e citocromo b foram amplificados pela reação de PCR e sequenciados. Estas sequências tem sido amplamente utilizadas em peixes para a identificação de espécies. As sequencias alinhadas pelo algoritmo Clustal W foram utilizados em análise estatística de Máxima Verossimilhança realizada de acordo com o teste de modelos evolutivos adequados para cada conjunto de dados, bem como para a análise de distância genética. Testes de amplificação cruzada de microssatélites utilizando primers desenvolvidos para Astyanax mexicanus também foram realizados com o intuito de identificar loci polimórficos em Astyanax fasciatus. Os genes mitocondriais da citocromo oxidase I e citocromo b, não evidenciaram nenhuma estruturação dos citótipos padrão. Exemplos de introgressão podem ser observados em indivíduos de Ouro Fino, que se relacionam tanto com os citótipos padrão quanto com formas variantes como 2n= 45 em Cachoeira de Emas. A alta mobilidade dos espécimes ao longo do rio Mogi Guaçu pode explicar existência de indivíduos de diferentes pontos estarem relacionados proximamente no dendrograma. A amplificação satisfatória de loci microssatélites nos testes poderá ser utilizada na próxima etapa para elucidar essa questão.
Palavras-chave Taxonomia, microssatélites, barcoding
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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