Conexão de Saberes e Mundialização
20 a 23 de outubro de 2015
Trabalho 5271
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Bolsa | PROBIC/FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Vanessa Alves Gomes |
| Orientador | EVERALDO ANTONIO LOPES |
| Título | Potencial nematicida de plantas do cerrado mineiro |
| Resumo | O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e ocupa praticamente toda a região do Alto Paranaíba - MG. Apresenta grande diversidade florística, sendo considerado um dos 25 ‘hotspots’ mundiais para a conservação da biodiversidade. Logo, é possível que inúmeras substâncias nematicidas possam ser descobertas em plantas desse bioma e resultarem em mais uma ferramenta no manejo de fitonematoides no campo. Desta forma, o objetivo geral desse trabalho foi obter extratos de plantas comumente encontradas em áreas de Cerrado em MG que possuem ação nematicida. Avaliou-se o efeito de extratos aquosos e etanólicos de canjerana (Cabralea canjerana, Meliaceae) e aroeirinha (Schinus terebinthifolius, Anacardiaceae) sobre a eclosão de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita raça 3. Portanto, ambos os extratos de folhas, galhos, frutos e sementes de canjerana e folhas e frutos de aroeirinha foram preparados a partir da imersão de 1g dos materiais vegetais secos em 100 mL de solvente. Cem microlitros de suspensão contendo 30 ovos foram colocados por célula de placa de Elisa com 96 cavidades, juntamente com 100 μL de extrato aquoso ou etanólico e 100 μL de tampão fosfato salino. Nas testemunhas, cada célula da placa continha 100 μL de suspensão de ovos e 200 μL de água destilada ou etanol. As placas foram vedadas com papel filme e mantidas em incubadora do tipo BOD a 27ºC por cinco dias, 4 com avaliações diárias do número de juvenis eclodidos, com o auxilio de microscópio biológico com objetivas invertidas. Os experimentos foram conduzidos em duplicata em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2 envolvendo canjerana (extratos de folhas, galhos, sementes, frutos ou testemunha x solvente água ou etanol) e 3 x 2 (extratos de folhas, frutos ou testemunha x solvente agua ou etanol) nas avaliações com aroeirinha. Cada tratamento foi repetido 10 vezes. A parcela experimental foi representada por uma célula da placa de Elisa. Os dados foram submetidos à análise de variância (P = 0,05) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P = 0,05). O efeito dos extratos de canjerana e aroeirinha sobre a eclosão do nematoide variou em função da interação entre os extratos e os solventes em ambos os experimentos. Os extratos aquosos de frutos e sementes de canjerana reduziram a eclosão entre 70,3 e 95,7%. Nenhum extrato etanólico de canjerana reduziu a eclosão do patógeno em comparação com a testemunha. Os extratos aquosos de folhas e frutos de aroeirinha reduziram a eclosão de juvenis em mais de 97% no experimento 1, mas aumentaram a eclosão em mais de 200% no experimento 2. Nenhum extrato etanólico de aroeirinha reduziu a eclosão do nematoide em ambos os experimentos. Assim, pode-se concluir que os extratos aquosos de canjerana inibem a eclosão de juvenis de M. incognita raça 3, principalmente os extratos de frutos e sementes. De forma geral, os extratos de aroeirinha não inibem a eclosão do nematoide. Agradecimentos: FAPEMIG, CNPq. |
| Palavras-chave | Controle biológico, extratos vegetais, eclosão de nematoides |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |