Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5256

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Batista Tonaco Neto
Orientador WILLIAN RODRIGUES MACEDO
Título Aplicação de regulador de crescimento no período invernal no Cerrado Mineiro em pastagem de Urochloa brizantha cv. Marandu
Resumo O Brasil possui hoje cerca de 60 milhões de hectares de pastagens dos mais diversos gêneros, dos quais cerca de 80% encontram-se degradadas. Diversas tecnologias buscam remediar essa realidade, entre elas o uso de reguladores de crescimento vegetal, com destaque para o produto comercial Stimulate®, um regulador vegetal constituído por 0,09 g L-1 de cinetina; 0,05 g L-1 de ácido indol-butírico e 0,05 g L-1 de ácido giberélico. Nosso trabalho objetivou verificar a influência de diferentes doses do produto comercial Stimulate® na produtividade e qualidade fisiológica de Urochloa brizantha cv. Marandu destinada ao pastoreio. O experimento foi conduzido à campo, numa propriedade rural no município de Luz, MG, onde avaliou-se doses crescentes do regulador vegetal Stimulate® (0 ml ha-1, 200 ml ha-1, 400 ml ha-1, 800 ml ha-1 e 1600 ml ha-1) sobre o gênero Urochloa brizantha cv. Marandu, via pulverização foliar. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com 5 repetições em parcelas de 2x2 m. O tratamento inicial ocorreu no dia 2 de abril de 2015 com a pulverização do regulador vegetal e 30 dias houve o primeiro corte da parte aérea (simulando o pastejo animal), de modo que logo após os cortes foram aplicados os tratamentos com o Stimulate®. Repetiu-se essas práticas a cada 30 dias, durante 4 meses, simulando ciclos de pastejo rotacionado. Todo o material coletado foi submetido a análise para a determinação da altura, produção de matéria fresca, produção e teor de matéria seca. Na primeira coleta observamos que o tratamento T2 não diferenciou estatisticamente do T1 e do tratamento T5, entretanto foi superior aos tratamentos T3 e do T4 para as variáveis matéria fresca, matéria seca e produção estimada de matéria seca por hectare. Na segunda coleta, nas análises de matéria fresca, matéria seca e produção estimada de matéria seca por hectare o T2 não se diferenciou estatisticamente do T5, no entanto se diferenciou dos tratamentos T1, T3 e T4, enquanto para análises de altura e porcentagem de matéria seca o T2 não diferiu do T1 e de T5, entretanto diferiu do tratamento T3 e do T4. Para matéria fresca, matéria seca e produção estimada de matéria seca por hectare durante a terceira coleta que o T2 não diferenciou estatisticamente do T3 e do tratamento T1, entretanto diferiu do tratamento T5 e do T4. E durante a quarta coleta o T2 foi superior quando comparado aos demais tratamentos para analises de matéria fresca, matéria seca e produção de matéria seca estimada por hectare, nas análises do percentual de matéria seca o T2 não se diferenciou dos tratamentos T1 e T3, porém se diferenciou dos tratamentos T4 e T5, nesta coleta não houve diferença no quesito altura entre os tratamentos. Ao final desse período experimental verificamos que o T2 possui potencial de uso em condições de período invernal nas pastagens do cerrado mineiro.
Palavras-chave Regulador de crescimento, pastagem, produtividade
Forma de apresentação..... Painel
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