Conexão de Saberes e Mundialização

20 a 23 de outubro de 2015

Trabalho 5233

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Espaço rural: equipamentos, estrutura e ocupação
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor José Marcio de Sousa Júnior
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Carlos Diego da Silva, Carlos Roberto Santos Junior, Guilherme Andrade Gontijo, Joao de Deus Godinho Junior
Título Efeito de configurações de pontas hidráulicas sobre a distribuição volumétrica vertical do pulverizador hidropneumático
Resumo Aplicações realizadas por pulverizadores hidropneumáticos apresentam baixa uniformidade de distribuição volumétrica vertical. Isto se devido à interação entre a vazão de ar produzida pelo ventilador, forma do ramal e a distância do alvo. De forma a minimizar este problema, uma possível alternativa é trabalhar com configuração de pontas de diferentes vazões ao longo do ramal. Assim, objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito de configurações de pontas hidráulicas sobre a variação da distribuição volumétrica vertical do pulverizador hidropneumático. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado e os tratamentos dispostos em fatorial 3 x 2, sendo: três configurações de pontas no ramal, ou seja: apenas pontas MAG 1,5 (100 % MAG 1,5 (1)); parte inferior do ramal com pontas MAG 1,5 e parte superior do ramal com pontas MAG 3,0 (50% MAG 1,5 e 50% MAG 3,0 (2)); parte inferior com pontas MAG 3,0, parte mediana com pontas MAG 1,5 e parte superior com pontas MAG 3,0 (25% MAG 3,0, 50% MAG 1,5 e 25% MAG 3,0 (3)) e duas alturas de coleta (1,6 e 3,2 m). Para coleta do líquido pulverizado utilizou-se uma bancada coletora vertical composta por canaletas em V simulando um alvo de 3,2 m de altura. Empregou-se um pulverizador marca Jacto® Arbus 2000 TP VA, posicionado à 1,9 m da bancada coletora. Este foi previamente regulado e calibrado pelo método convencional, para aplicação de volume de 500 L ha-1. A temperatura média durante as avaliações foi de 24,5 °C a UR % de 60,7 e velocidade do vento de 1,4 Km h-1. Houve interação significativa para a interação configuração de pontas e posição de coleta. A configuração de pontas 3 apresentou, respectivamente, para altura de coleta de 1,6 m médias de CV de 57,10 e 44,41 % e para altura de coleta de 3,2 m médias de CV de 31,86 e 25,25 %, inferiores as configurações 1 e 2. Assim, a configuração 3 resulta em aplicação mais uniforme independentemente da altura de coleta, o que pode propiciar, em campo, distribuição mais homogênea da calda de pulverização. Já em relação à altura de coleta dentro das configurações 1, 2, e 3 de pontas de pulverização, observou-se que, para a altura de coleta de 3,2 m, as médias de CV foram de 39,37, 13,68 e 50,53 % inferiores, para essas mesmas pontas, na altura de coleta de 1,6 m. Este maior CV pode ser atribuído a maior distância entre a saída das pontas na extremidade do ramal e as canaletas superiores, de forma que, as gotas ficam mais sujeitas à ação do vento e temperatura, causando perdas por deriva e evaporação. Fato que é comprovado pelo menor CV quando se trabalha com configuração de pontas, como no caso da configuração 3 que apresenta 25% das pontas da extremidade de maior vazão. De forma, as gotas produzidas por estas estão menos sujeitas a deriva e apresentam, após saírem da ponta, maior “vida” até atingirem o alvo. Conclui-se que a configuração de pontas 25% MAG 3,0, 50% MAG 1,5 e 25% MAG 3,0 aumenta a uniformidade de distribuição de calda do pulverizador hidropneumático.
Palavras-chave Uniformidade, aplicação, distância.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.