Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22251

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Econômicas: ODS9
Setor Departamento de Matemática
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mateus Henrique dos Anjos Oliveira
Orientador ADY CAMBRAIA JUNIOR
Outros membros Mostafa Salarinoghabi
Título Análise de Singularidades de Curvas no Plano R2 Aplicadas à Robótica
Resumo Introdução

A configuração de um robô (posição e orientação) pode ser descrita por elementos do grupo SE(3), que representa transformações rígidas no espaço tridimensional. Um elemento de SE(3) combina rotação e translação em uma matriz homogênea.

SE(3) é um grupo de Lie, ou seja, é uma variedade diferenciável com estrutura de grupo. Como é localmente semelhante a ℝ⁶, permite o uso de ferramentas da geometria diferencial. O espaço de juntas (joint space) representa as possíveis configurações do robô, e o espaço de trabalho (workspace), as posições do atuador final.

Singularidades ocorrem quando o robô perde graus de liberdade, ou seja, quando a matriz Jacobiana perde posto. Isso torna certos movimentos inalcançáveis. O Jacobiano é essencial para o estudo da mobilidade e controle em sistemas robóticos.

Conceitos Preliminares

Na geometria diferencial, cada par cinemático inferior corresponde a uma superfície em ℝ³, invariante sob um subgrupo do grupo SE(3), que define os movimentos permitidos de cada junta. A composição dessas ações pode gerar uma Jacobiana com perda de posto, levando a uma configuração singular.

No mecanismo planar de quatro barras (com um grau de liberdade), o espaço de configurações (C-space) forma uma curva que pode ter laços ou auto-interseções. Três bifurcações de codimensão 1 podem aparecer localmente: cúspides, tacnodos e pontos triplos. Em casos genéricos, apenas cúspides e tacnodos ocorrem. As cúspides indicam mudanças abruptas e os tacnodos, contatos tangenciais.

Resultados Principais

Considere um robô planar com dois graus de liberdade, com ângulos articulares (θ₁, θ₂). A posição do atuador final é dada por:

x(θ₁, θ₂) = ℓ₁·cos(θ₁) + ℓ₂·cos(θ₁ + θ₂)
y(θ₁, θ₂) = ℓ₁·sin(θ₁) + ℓ₂·sin(θ₁ + θ₂)

As singularidades ocorrem quando θ₂ = 0 ou θ₂ = π. O conjunto singular da aplicação

Φ : ℝ² → ℝ²
(θ₁, θ₂) ↦ (x(θ₁, θ₂), y(θ₁, θ₂))

é Σ(Φ) = { (θ₁, 0); 0 < θ₁ < 2π } ∪ { (θ₁, π); 0 < θ₁ < 2π }. Suponha um obstáculo γ(s) = (f(s), g(s)), com f(s) ≠ 0 e que não passa pela origem. O perfil Φ(Σ(Φ)) possui dois componentes. Se ℓ₁ ≠ ℓ₂, surgem singularidades mais degeneradas que uma cúspide comum. Se ℓ₁ = ℓ₂, há apenas um componente. Para θ₂ = π, não ocorre colisão.
Palavras-chave Robótica, Singularidades, Cinemática
Forma de apresentação..... Painel
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