Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21702

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Eduarda Lucarelli dos Santos
Orientador LUCIANA RAMOS DE MOURA
Título Efeitos do uso excessivo de telas no desenvolvimento infantil: uma revisão de literatura
Resumo Introdução: a primeira infância compreende a faixa etária entre 0-6 anos, período de pleno desenvolvimento infantil, em todos os aspectos do crescimento. A oferta de dispositivos eletrônicos nessa fase da vida ocasiona comprometimentos que trarão consequências no decorrer da vida. Objetivo: identificar na literatura as consequências da exposição a telas na primeira infância. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, tendo como base de dados as plataformas PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Elsevier e o Portal de Periódicos Capes. Foram selecionados artigos em português e inglês para o estudo, totalizando 10 publicações. Resultados: O uso de telas por crianças pequenas tem sido um tema de grande debate nos últimos anos. O uso excessivo de telas por crianças pequenas representa uma ameaça significativa para o desenvolvimento da linguagem. Estudos indicam que a exposição prolongada a dispositivos eletrônicos pode levar a um atraso no desenvolvimento do vocabulário e a dificuldades na compreensão e produção da linguagem. Ao substituir a interação social rica e complexa com adultos e outras crianças, as telas limitam as oportunidades para a aquisição de novas palavras e para a construção de frases mais elaboradas. Além disso, a falta de contato com o mundo físico, explorando objetos e brincando, impede o desenvolvimento de habilidades cognitivas essenciais para a linguagem, como a categorização e a simbolização. A exposição excessiva a telas durante a primeira infância pode ter implicações duradouras no desenvolvimento cerebral. As regiões do cérebro responsáveis pelas funções executivas, como a atenção, a memória de trabalho e o controle de impulsos, estão em intensa formação durante esses primeiros anos de vida. A interação constante com telas, especialmente em detrimento de experiências do mundo real, pode interferir na formação das conexões neuronais nessas áreas, com possíveis consequências para o aprendizado, a concentração e o comportamento. Além disso, a luz azul emitida pelas telas pode afetar os ritmos circadianos, interferindo na qualidade do sono e, consequentemente, no desenvolvimento cognitivo. A exposição prolongada a telas dificulta a atenção, a memória e a capacidade de concentração, habilidades cruciais para o aprendizado. Consequentemente, a substituição da interação social face a face por estímulos visuais e auditivos passivos dificulta a aquisição de habilidades sociais como a empatia e a comunicação. Conclusão: é possível reconhecer os problemas ocasionados pelo uso excessivo de telas na primeira infância, demonstrando a necessidade de evitar a exposição precoce a dispositivos eletrônicos. Alternativas para evitar as telas são promover brincadeiras ao ar livre, interação com outras crianças e optar por materiais físicos interativos.
Palavras-chave Telas, primeira infância, desenvolvimento infantil
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,62 segundos.