Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21577

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS1
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Francisco Horácio Sitoe
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe
Título Qualidade pós-colheita de uvas submetidas a processos de ozonização e armazenadas em diferentes temperaturas
Resumo A uva (Vitis vinifera L.) é uma fruta amplamente consumida no mundo, com elevada relevância econômica. Ela tem alto valor nutricional, sendo reconhecida por seus diversos benefícios à saúde humana. No entanto, sua alta perecibilidade e sensibilidade à contaminação microbiana comprometem significativamente a vida útil do fruto, dificultando a manutenção da qualidade durante o armazenamento e transporte. Estima-se que as perdas pós-colheita possam atingir cerca de 25% da produção total em países industrializados e mais de 50% em países em desenvolvimento. O controle microbiológico convencional é geralmente realizado por meio de desinfetantes químicos, os quais, apesar da eficácia comprovada, podem gerar subprodutos tóxicos com riscos potenciais à saúde humana. Nos últimos anos, tem-se intensificado a busca por métodos sustentáveis e eficazes de conservação pós-colheita de frutas, com foco na segurança alimentar e redução de perdas. Nesse contexto, tecnologias limpas, como o uso de ozônio, vêm ganhando destaque na cadeia produtiva. Como alternativa, o uso de ozônio tem se destacado por sua elevada capacidade oxidativa e eficiente inativação de microrganismos sem deixar resíduos, representando uma solução promissora para a preservação da qualidade pós-colheita da uva. Neste estudo, avaliou-se o efeito de diferentes formas de aplicação de ozônio, névoa ozonizada (O₃ Névoa), gás ozônio (O₃ Gás) e a combinação de ambos (O₃ Névoa × O₃ Gás), em tempos de exposição de 3, 5 e 10 minutos, com posterior armazenamento das uvas a 10 °C e 20 °C por 21 dias. Os resultados indicaram que todos os tratamentos, isolados ou combinados, contribuíram para a preservação da qualidade microbiológica e físico-química das uvas ao longo do armazenamento. O maior efeito de inativação microbiana foi observado no tratamento combinado com névoa e gás ozônio por 10 minutos, que reduziu os níveis de bolores e leveduras a valores abaixo do limite de detecção microbiológica (<2log UFC g⁻¹), independentemente da temperatura de armazenamento.
Palavras-chave Vitis vinifera L., gás ozônio, névoa ozonizada
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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