Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21224
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
| Setor | Departamento de Zootecnia |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG, Outros |
| Primeiro autor | Ana Clara Franklin Santos Souza |
| Orientador | MARIO LUIZ CHIZZOTTI |
| Outros membros | Adailton Camêlo Costa , Guilherme Henrique de Freitas, Luciano Saraiva Santos, Thomás Joaquim Alvarenga Lessa |
| Título | Efeito do cruzamento zebu x holandês e da maturação da carne sobre os níveis de fragmentação miofibrilar, oxidação lipídica e óxido nítrico |
| Resumo | A valorização de bezerros machos provenientes de rebanhos leiteiros continua sendo um desafio na produção de carne, utilizar vacas leiteiras com touros zebuínos pode melhorar a composição corporal e a produção de carne com maior marmoreio e qualidade. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito do cruzamento zebu x holandês e da maturação da carne sobre os níveis de fragmentação miofibrilar, oxidação lipídica e óxido nítrico, considerando o efeito da maturação post-mortem de 0 a 14 dias. Foram coletadas amostras do músculo Longissimus thoracis de 20 animais Nelore e 20 touros mestiços Zebu x Holandês, com pesos médios de carcaça fria de 321,9 ± 26 kg e 320,8 ± 28 kg, respectivamente. As amostras foram retiradas entre a 6ª e a 9ª costelas da metade esquerda da carcaça, e posteriormente uma amostra de cada carcaça foi congelada, enquanto outra foi maturada a 4°C por 14 dias. O índice de fragmentação miofibrilar (MFI) foi determinado utilizando alíquotas duplicadas de 50mg de tecido muscular, livre de gordura visível e tecido conjuntivo que foram homogeneizados em 30mL de tampão gelado (0,1 M KCL, 1mM EGTA, 1 mM NaN3, 1mM MgCl2, e 20mM tampão fosfato a pH 7,0, 4°C) usando um homogeneizador Ultra-Turrax a 19.000 rpm por dois intervalos de 30s, mantendo as amostras em gelo. O homogeneizado foi filtrado através de uma tela de malha de 1mm2 e centrifugado a 1.000 x g por 10min e 2°C, sendo repetida três vezes, com suspensão do pellet em tampão fresco após cada etapa. Para avaliação da oxidação lipídica, foi utilizado um homogeneizado (3g/10mL) de tecido para determinar as concentrações de malondialdeído (MDA) e óxido nítrico (NO). A peroxidação lipídica do tecido foi avaliada medindo as concentrações de MDA usando o teste de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), seguindo a metodologia descrita por (Buege e Aust, 1978). O teor de óxido nítrico foi quantificado indiretamente usando o método padrão de Griess (Tsikas, 2007). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois grupos genéticos e dois períodos de maturação post-mortem, em um arranjo fatorial 2 x 2. Cada grupo foi composto por 20 animais. Quando as diferenças significativas foram observadas (P < 0,05), as médias dos mínimos quadrados (MMQ) foram comparadas usando o teste de Tukey. O MFI foi significativamente influenciado pela maturação, com aumento da proteólise após 10 dias de armazenamento refrigerado, promovendo maior fragmentação das estruturas miofibrilares. Houve um aumento significativo nos níveis de malondialdeído com a maturação, porém os valores permaneceram abaixo do limiar sensorial e de rancidez. O teor de óxido nítrico também aumentou significativamente com o tempo de maturação sem efeito do grupo genético, já que o óxido nítrico sintase permanece ativo até 14 dias pós-mortem formando peroxinitrito, que aumenta a peroxidação lipídica. Conclui-se que maturar carnes de animais nelore e zebu x holandês favorecem o aumento da degradação miofibrilar. |
| Palavras-chave | Cruzado, qualidade da carne, maturação |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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