Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21166

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Marcela Siqueira Benjamim
Orientador OSVALDO COSTA MOREIRA
Outros membros CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA, Eduardo Saleme Aona de Paula Pereira, Pablo Augusto Garcia Agostinho, Suene Franciele Nunes Chaves
Título Assimetria estrutural e funcional em membros inferiores de skatistas
Resumo Introdução: O skate é um esporte em constante crescimento e, atualmente, integra o quadro de modalidades olímpicas, sendo amplamente reconhecido no cenário internacional. Além de seu valor competitivo, representa uma alternativa eficaz para o desenvolvimento de habilidades motoras, como o equilíbrio, a força muscular (especialmente nos membros inferiores) e a potência. A assimetria muscular é uma característica comum em esportes como tênis, vôlei, beisebol e também no skate, sendo definida como a diferença nas capacidades e características físicas, morfológicas, de força e de ativação neuromuscular, decorrente do uso desigual entre os membros. Diante disso, torna-se pertinente investigar os fatores que influenciam o desempenho no skate e de que maneira eles se manifestam. Objetivo: Verificar e comparar a assimetria muscular nos membros inferiores de skatistas do município de Viçosa. Metodologia: O estudo é um delineamento observacional realizado no Laboratório de Análise Morfofisiológica Humana. A amostra é composta por dez homens (24,34 ± 3,56 anos; 163 ± 6,89 cm; 61,09 ± 9,27 kg) praticantes da modalidade skate e que responderam “Não” a todas as questões do Questionário de Prontidão para Atividade Física. Os testes foram realizados nos membros inferiores de forma unilateral, com a ordem dos membros definida aleatoriamente. Foram avaliadas: força isométrica (CVIM); força dinâmica (1RM); e potência a 70% do 1RM. Todos os testes foram feitos na perna de apoio e na de remada do grupo Long (GL) e do grupo Street (GS). Os dados foram analisados pelo teste MANOVA de dois fatores (perna x grupo), a fim de investigar tanto a influência da funcionalidade do membro quanto o tipo de modalidade. Resultados: Foram observadas diferenças significativas quanto ao fator grupo, com o grupo Long (GL) apresentando níveis superiores de força dinâmica (p = 0,005) e potência média (p = 0,001) em comparação ao grupo Street (GS). Por outro lado, não foram encontradas diferenças significativas nas manifestações de força entre os membros, ou seja, entre a perna de apoio e a de remada. Isso indica que, apesar da diferença funcional entre os membros, não há variações relevantes quanto à produção de força. Ademais, foi identificada diferença significativa nas manifestações de força entre as modalidades Longboard e Street, reforçando as distinções entre elas, especialmente quanto ao ambiente de prática e às exigências físicas específicas de cada uma. Conclusão: Verificaram-se diferenças entre as modalidades de skate, que apresentam características distintas, mas não houve diferenças significativas entre os membros. Os resultados indicam que cada modalidade exige tipos específicos de força: o Street está mais associado à potência e ao tempo de reação, enquanto o Longboard demanda resistência muscular e estabilidade. Dessa forma, o estudo destaca a importância de considerar as exigências físicas de cada modalidade para otimizar o desempenho esportivo e o bem-estar dos atletas.
Palavras-chave Força muscular, assimetria muscular, skate
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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