| Outros membros |
CRISTIANE JUNQUEIRA DE CARVALHO, Gabriel Henrique Barbosa, Gabriel Lage Schitine Viana, Guilherme Antony Costa Santos, Luiza Silva Rezende, Márcio Antonio Fedoce Filho, Vinícius Henrique Mansur Ramos, Vítor Henrique Gomes de Castro |
| Resumo |
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal figura entre as neoplasias malignas de maior incidência no Brasil, sendo responsável por significativa morbimortalidade, sobretudo em indivíduos com idade superior a 50 anos. Segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos casos é diagnosticada tardiamente, apesar da existência de métodos eficazes de rastreamento, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. A identificação precoce permite intervenções menos agressivas, maior sobrevida e melhor qualidade de vida. Nesse contexto, ações de educação em saúde, como o Março Azul-Marinho (mês de prevenção ao câncer colorretal), tornam-se essenciais para ampliar o acesso à informação e estimular comportamentos preventivos. No entanto, tais iniciativas ainda são pouco difundidas, o que torna campanhas extras fundamentais para aproximar o conhecimento científico da comunidade no âmbito da saúde pública. OBJETIVOS: Relatar a experiência de uma ação de conscientização sobre o câncer colorretal promovida pela Liga Acadêmica de Reumatologia e Gastroenterologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com foco na educação popular em saúde e na prevenção oncológica. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS AÇÕES: A atividade ocorreu em 12 de abril de 2025, durante uma feira comunitária ao lado da Prefeitura Municipal de Viçosa-MG. O local, típico de cidades interioranas de Minas Gerais, reúne produtores rurais e moradores para comercialização de produtos da agricultura familiar. Na ocasião, os membros da liga abordaram o público, promoveram conversas educativas e distribuíram panfletos informativos sobre o câncer colorretal, contendo dados atualizados sobre fatores de risco, sinais e sintomas, medidas preventivas e exames de rastreamento. As informações foram baseadas em diretrizes nacionais, com linguagem acessível e foco na prevenção primária e secundária. RESULTADOS: A campanha permitiu contato direto com dezenas de cidadãos, entre adultos e idosos, que se mostraram receptivos e interessados. Foram esclarecidas dúvidas sobre sintomas, exames e condutas recomendadas na atenção primária. A ação também incentivou o compartilhamento de experiências e a reflexão sobre hábitos saudáveis. Para os estudantes, representou uma oportunidade de exercitar a comunicação científica e a responsabilidade social, essenciais na formação médica. CONCLUSÃO: A atividade evidenciou a importância das ações extensionistas na promoção da saúde e na educação comunitária. Ao abordar um tema prevalente e de impacto social, como o câncer colorretal, a campanha contribuiu para a disseminação de informações confiáveis e para o fortalecimento do vínculo entre universidade e sociedade. Ademais, promoveu o desenvolvimento de competências interpessoais e educativas nos discentes, alinhando ensino, pesquisa e extensão com o compromisso social da saúde pública. |