| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS5 |
| Setor | Departamento de Serviço Social |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Letícia Gomes Almeida |
| Orientador | MARIA DAS DORES SARAIVA DE LORETO |
| Outros membros | GUSTAVO BASTOS BRAGA |
| Título | Mulheres no poder acadêmico e político: padrões espaciais de liderança nas universidades federais e municípios brasileiros |
| Resumo | Este trabalho analisa a distribuição espacial da presença de mulheres em cargos de liderança acadêmica e política no Brasil, entre 2020 e 2024. O foco recai sobre as reitorias das universidades federais e as prefeituras dos municípios, onde essas instituições estão localizadas, buscando compreender se há associação entre a ocupação feminina nesses espaços e o nível de desenvolvimento socioeconômico local. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, que utiliza métodos de análise de autocorrelação espacial, com apoio dos softwares QGIS e GeoDa. Foram definidas três variáveis principais: tempo de gestão feminina nas reitorias e nas prefeituras, ambas medidas em dias ao longo do período analisado, além do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), com ano-base 2023. A análise de autocorrelação espacial global (índice de Moran) indicou que apenas o IFDM apresentou padrão de concentração geográfica significativa, enquanto a presença de mulheres na liderança mostrou distribuição dispersa, sem agrupamentos regionais. Já a análise local (LISA) revelou clusters específicos tanto na liderança acadêmica quanto na política, evidenciando a importância das dinâmicas institucionais e territoriais A análise bivariada apontou fraca correlação positiva entre a presença de reitoras e o nível de desenvolvimento (I = 0,161), e uma associação ainda menor entre reitoras e prefeitas (I = 0,109). Os achados sugerem que a desigualdade de gênero na ocupação de cargos de liderança não se distribui de maneira uniforme no território brasileiro, sendo influenciada por múltiplos fatores locais e estruturais. Conclui-se que, embora o desenvolvimento possa favorecer a emergência de lideranças femininas, ele não garante a equidade de gênero. Os resultados reforçam a necessidade de políticas institucionais sensíveis à questão de gênero e de investigações futuras que articulem abordagens qualitativas para compreender as barreiras persistentes que limitam o acesso das mulheres a posições de poder. |
| Palavras-chave | Liderança Feminina, Desigualdade de Gênero, Desenvolvimento Municipal. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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