Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20644

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paolla Dias Stringhi
Orientador RITA MARCIA ANDRADE VAZ DE MELLO
Outros membros Éber José dos Santos, Mateus José dos Santos, Sidney Pires Martins
Título Competência digital de educadores: análise do nível de proficiência dos docentes em licenciaturas dos Departamentos de Ciências da Natureza da Universidade Federal de Viçosa-MG
Resumo O século XXI é caracterizado pelo uso intensivo das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), que ampliaram o acesso à informação e a conexão entre pessoas, segundo Camas et al (2013). Sabe-se, portanto, que a inserção de tais tecnologias se deu em todos os campos, no presente trabalho destacamos a área de Educação, onde as discussões e estudos sobre TDIC, Mídias Digitais e Competências Digitais ganharam notoriedade nos últimos anos (Santos, Rosa e Bulegon, 2021). Assim, em meados de 2017, a Comissão Europeia lançou o Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu), com seis áreas-chave: desenvolvimento profissional, recursos digitais, ensino e aprendizagem, avaliação, capacitação dos aprendentes e promoção da competência digital (Lucas, Moreira, 2018). No Brasil, a pandemia da Covid-19 acelerou o uso de tecnologias no ensino e destacou a importância de investigar as competências digitais docentes, especialmente no ensino superior, onde a formação de futuros professores exige domínio dessas ferramentas. Nesse contexto, foi realizada uma pesquisa com professores da área de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de mapear suas competências digitais e analisar seu impacto na formação de licenciandos. A pesquisa, de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, está sendo realizada por meio de um questionário via Google Forms, baseado no modelo validado por pesquisadores portugueses e adaptado pelos autores. O instrumento contou com 21 afirmações e perguntas sobre o perfil dos participantes, como tempo de experiência docente e frequência em formações continuadas com foco em TDIC. A investigação preliminar identificou um grupo de 12 professores e, considerando que a pesquisa ainda está em andamento, os resultados tratam de apresentar uma base do que foi respondido até então pelos docentes, sendo composto por: 20% de Ciências Biológicas, 40% de Química e 40% de Física. Assim, tais resultados mostram que nenhum docente participou de formação específica sobre tecnologias educacionais durante os anos de experiência profissional e apenas um relatou usar ferramentas de Inteligência Artificial como o ChatGPT e GAMMA APP. A média de proficiência digital foi classificada no nível B1 (Integrador) do DigCompEdu, indicando que os docentes utilizam tecnologias em várias práticas, mas ainda enfrentam desafios quanto à escolha e adaptação das ferramentas pedagógicas. As maiores lacunas foram observadas nas áreas de “Capacitação dos Aprendentes” e “Avaliação”, enquanto “Recursos Digitais” foi o domínio com melhor desempenho. O estudo indica que, apesar da integração parcial das tecnologias digitais, há necessidade de ampliar o uso pedagógico estratégico dessas ferramentas. Os resultados reforçam a urgência de programas de formação continuada e o apoio institucional para promover práticas docentes mais alinhadas à cultura digital.
Palavras-chave Competência digital, formação de professores, alfabetização tecnológica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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