Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20643

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Emanuelle Valadares de Jesus Acácio
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Ariane Ribeiro de Freitas Rocha, Deysimara de Cássia Santos, Eduarda Silva Sousa, Luisa Santos Fontes, Tatiane Araújo Cupertino, Thays Aparecida dos Santos
Título Estado Nutricional E Atitudes Alimentares De Risco Entre Adolescentes De Um Colégio De Aplicação
Resumo Introdução: Os transtornos alimentares (TA) são considerados um problema de saúde pública, especialmente na adolescência, fase marcada por transição biológica, hormonal e emocional, com intensas mudanças físicas e comportamentais. O Índice de Massa Corporal (IMC) é utilizado para avaliar o estado nutricional, que pode estar relacionado ao risco de TA. Objetivo: Avaliar a associação de atitudes alimentares de risco e o estado nutricional de adolescentes de um colégio de aplicação. Metodologia: O estudo é resultado de ações do projeto de extensão "Atendimento nutricional a adolescentes de um colégio de aplicação: ações educativas de promoção de saúde e prevenção de doenças - NutColuni" (PRJ-031/2008), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (CEP UFV, parecer 1.852.326). As ações são realizadas com os estudantes do primeiro ano, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos responsáveis e Termo de Assentimento (TA) pelos adolescentes. Para identificar o risco de transtorno alimentar com base em atitudes, sentimentos e comportamentos relacionados à alimentação, em março de 2025 foi aplicado nos estudantes o questionário Eating Attitudes Test (EAT-26), e realizada a aferição do peso (kg) e da estatura (m).Calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC), classificado segundo os pontos de cortes por idade (IMC/I), propostos pela Organização Mundial da Saúde (2007), em magreza, eutrofia e excesso de peso. Com o software SPSS (v.20.0) verificou-se a associação entre o risco de TA e o estado nutricional pelo teste qui-quadrado, adotando-se nível de significância de 5%. Resultado: 141 adolescentes participaram do estudo e 117 (83%) passaram por avaliação antropométrica, sendo 53,8% (n=63) do sexo feminino. A mediana da idade foi de 15 (14-16) anos. Em relação ao EAT-26, a maioria (86,3%, n=101) foi triada negativamente. Ao analisar o estado nutricional, 79,5% apresentava eutrofia (n=93), 19,6% (n=23) excesso de peso e 0,9% (n=1) magreza. Dentre os adolescentes com atitudes alimentares de risco (20,5%, n=16), 75% (n=12) estavam em eutrofia. Ao associar IMC/I e atitudes alimentares de risco, não foi encontrada significância (p=0,87). Conclusão: Apesar da ausência de significância, observou-se que a maioria dos alunos triados positivamente no EAT-26 apresentavam eutrofia. Esse resultado exibe que as atitudes alimentares de risco podem ocorrer mesmo entre aqueles com estado nutricional adequado, reforçando a necessidade de acompanhar continuamente os adolescentes, fornecendo ações de educação alimentar e nutricional que permeiam fatores sociais e psíquicos, contando com o apoio da família e da escola, a fim de identificar precocemente riscos alimentares e promover saúde nesse público. Agradecimento à PEC, PCD e PIBEX UFV.
Palavras-chave Adolescentes, Transtornos Alimentares, Estado Nutricional.
Forma de apresentação..... Painel
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