| Resumo |
Este relato de experiência aborda uma atividade de ensino, focado na revisão interativa de Geografia da População para alunos do Colégio de Aplicação da UFV (Cap-Coluni) em preparação para uma prova. A mesma foi concebida tendo a aula como forma predominante de organização do processo de ensino. A atividade foi estruturada como um jogo de roleta com trinta perguntas, revelando o planejamento sistemático, a criatividade e a flexibilidade do professor, elementos essenciais para uma estruturação didática eficaz. Os objetivos didáticos primários foram a revisão e consolidação dos conteúdos, buscando possibilitar que os alunos assimilassem os conhecimentos de forma consciente e ativa, desenvolvendo suas capacidades cognoscitivas, incluindo o pensamento independente e a criatividade. A metodologia empregada alinhou-se perfeitamente às etapas de consolidação e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades, ao organizar e fixar conhecimentos por meio de situações novas, e de aplicação, onde os alunos mobilizaram saberes para interpretar a realidade. A dinâmica de perguntas e respostas também cumpriu a função de controle e avaliação, verificando o grau de assimilação dos objetivos e conteúdos. Este trabalho exemplifica uma perspectiva progressista que, segundo Freire(1996),promove um ensinar aprender solidário onde o professor também aprende, sendo humilde e aberto à curiosidade do aluno. Além disso, relaciona-se à defesa de Cavalcanti (2019) sobre a necessidade de metodologias ativas e contextualizadas no ensino de geografia, que favoreçam a leitura crítica do espaço e a formação dos sujeitos autônomos. Ao longo da atividade destacou-se que o ensino não é apenas uma troca de informações, mas uma prática que busca humanizar de forma criativa, capaz de transformar a aula em uma experiência significativa, mobilizando saberes e aproximando os estudantes do conhecimento geográfico, integrando-os de forma lúdica, a conteúdos que relacionam questões sociais, culturais, e políticas, permitindo aos alunos uma visão crítica da realidade , como aponta Cavalcanti (2018). |