| Resumo |
Introdução: A Educação Interprofissional em Saúde (EIP) emerge como uma estratégia potente para o fortalecimento das práticas colaborativas nos serviços de saúde, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS), ao promover a integração entre saberes, o aprimoramento das competências colaborativas e a valorização da dimensão da parceria. Objetivo: estimular a reflexão sobre as competências colaborativas e aplicar o pré-teste da Escala de Avaliação da Colaboração Interprofissional em Equipe (AITCS II-BR. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, fundamentado na pesquisa-ação. Desenvolve-se um oficina visando a EIP, por meio de metodologia metodologias ativas, realizadas presencialmente em um município da microrregião de saúde de Viçosa-MG. A oficina foi ralizada por meio de quatro etapas articulados entre sensibilização, integração, avaliação e produção. Na primeira etapa, utilizou-se a música como experessão artisitica cuja dinâmica reflexiva potencializou acolhimento dos participantes. Em seguida, realizou-se uma importante discussão sobre as competências colaborativas nas três dimensões: parceria, colaboração e coordenação. O passo seguinte, foi o processamento de uma situação-problema, promovendo a construção coletiva da “árvore dos problemas” e sua sistematização, nesta etapa os participantes foram organizados em subgrupos. Por fim, aplicou-se o pré-teste da escala AITCS II-BR para mapear percepções iniciais sobre a colaboração interprofissional nas equipes. A atividade foi encerrada com a dinâmica “Que bom! Que pena! Que tal!”, possibilitando a avaliação participativa da oficina. Resultados: observou-se ampla adesão dos profissionais e o reconhecimento da relevância da temática, bem como uma predisposição positiva à construção conjunta de práticas interprofissionais, além da importância de que se estabeleçam espaços formais de educação permanete. Conclusões: conclui-se que metodologias ativas, associadas à escuta sensível e à mediação simbólica, potencializam o envolvimento dos participantes, sendo essenciais para o foratalecimento da EIP no cotidiano dos serviços de saúde. |