Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20379

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Yara Martins Rodrigues
Orientador CAROLINE DE CASTRO MOURA
Outros membros Bruna de Oliveira Alves, Érika de Cássia Lopes Chaves, Maria Clara Vidigal Santana, Tânia Couto Machado Chianca
Título Depressão, ansiedade e estresse em estudantes universitários e a relação com características sociodemográficas e psicossociais no contexto pós-pandêmico
Resumo Introdução: A pandemia da Covid-19, um dos maiores desafios sanitários globais do século, provocou mudanças abruptas nas rotinas dos estudantes universitários¹. Essas alterações, somadas à incerteza quanto ao futuro e à intensificação de preocupações, contribuíram para o agravamento da magnitude de desordens emocionais como depressão, ansiedade e estresse². Objetivo: analisar a prevalência e os níveis de depressão, ansiedade e estresse em estudantes universitários no contexto pós-pandemia da Covid-19 e sua relação com fatores sociodemográficos e psicossociais. Metodologia: estudo transversal e multicêntrico, realizado em quatro universidades públicas mineiras, entre outubro de 2022 e abril de 2024. A coleta de dados foi realizada de forma online, utilizando um questionário de caracterização sociodemográfica e psicossocial e a Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS 21)³. A análise estatística foi conduzida por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), utilizando os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa (número do parecer: 5.700.107). Resultados: participaram do estudo 2.333 estudantes, com mediana de idade de 22,00 (20,00-24,00), sendo 1.764 (75,6%) do sexo feminino e 1.127 (48,3%) matriculados em cursos da área das ciências biológicas e da saúde. Foram identificadas prevalências superiores a 75% para depressão, ansiedade e estresse. Além disso, fatores sociodemográficos e psicossociais como: sexo, cor da pele, participação em programas de assistência estudantil e acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico, associaram-se estatisticamente aos níveis dos construtos (p<0,001). Observou-se uma relação inversamente proporcional entre autopercepção da saúde física e níveis de depressão (-0,362), ansiedade (-0,335) e estresse (-0,315), bem como autopercepção da saúde mental e depressão (-0,581), ansiedade (-0,517) e estresse (-0,518) (p<0,001). Conclusões: a pandemia impactou negativamente na saúde mental dos universitários, agravando a vulnerabilidade emocional e evidenciando a necessidade da adoção de estratégias e políticas institucionais voltadas à promoção de saúde mental que possam mitigar as desordens investigadas, sobretudo atuando em fatores modificáveis.
Palavras-chave Saúde Mental, Estudantes, Covid-19
Forma de apresentação..... Painel
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