“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17663

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Evânderson Luis Capelête Evangelista
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Camila Batista da Silva Lopes, Francisco Damião Rodrigues Martins, Luiza Assis Ribeiro, Pedro Augusto Teixeira de Oliveira
Título Uso de gases combustos de um sistema fornos-fornalha na secagem artificial da madeira de Eucalyptus sp em diferentes layouts
Resumo O Brasil é o maior produtor de carvão vegetal e detém 12% da produção mundial. Um grande desafio para a produção deste insumo é a secagem da madeira, geralmente feita de forma natural, levando vários dias para que a madeira atinja teores de umidade inferiores à 40%, conforme recomendado pela DN 227/MG (2018). O objetivo deste trabalho foi avaliar a secagem artificial da madeira dentro do forno utilizando os gases combustos da carbonização, admitidos em layouts diferentes, em diferentes tempos de secagem. O experimento conduzido em sistema fornos-fornalha, composto por quatro fornos circulares, conectados a uma fornalha central. Utilizou-se dois fornos para carbonização convencional da madeira de Eucalyptus sp. e geração de gases para o queimador, e outros dois fornos para a secagem da madeira. Os gases foram conduzidos por dutos até a câmara de combustão da fornalha e após a sua queima, foram succionados da chaminé, com o auxílio de um ventilador centrífugo, e inserido pela parte inferior dos outros dois fornos à temperatura de 170±10°C. Na parte inferior de um forno havia aberturas com formato de H e outro em formato de T para a entrada dos gases combustos. Testou-se quatro tempos de secagem da madeira dentro do forno, a saber: 15h, 22,5h, 30h e 45h. Para avaliar a secagem da madeira foram realizados três procedimentos de amostragem, sendo eles: secagem por carga total de madeira enfornada, secagem por posição no forno e secagem por posição na tora. Para avaliar a secagem por carga total, toda a madeira enfornada foi pesada, antes e após o teste de secagem. Para avaliar a secagem por posição no forno, estabeleceram-se seis posições: porta (P), lado direito (LD), centro (C), lado esquerdo (LE), fundo (F) e copa (CO). Para cada posição, amostraram-se três toras-controles, pesadas individualmente, antes e após a secagem. Para avaliar a secagem por posição na tora controle, após a secagem, foram retirados discos a 25%, 50% e 75% do seu comprimento, dos quais foram obtidos seus teores de umidade, base seca, visando avaliar a secagem no sentido base, centro e topo. A eficiência de secagem foi determinada considerando a redução do teor de umidade inicial da madeira e a taxa de secagem. De acordo com os resultados o tempo de secagem de 22,5h, layout H, teve a melhor taxa de secagem (2,48 kg.h-1), com redução no teor de umidade da madeira de 20,74%. Em média, a redução de umidade, por posição no forno, com layout H, foram: CO (36,85%), LE (24,22%), C (24,15%), F (21,08%), LD (13,82%) e P (7,38%). No forno com layout em T, as reduções foram: CO (36,28%), C (30,47%), LD (20,31%), F (19,87%), LE (13,68%) e P (9,67%). A redução no teor de umidade é maior na copa e centro para o layout T, onde se encontra a maior área de contato com o gás quente, enquanto, no layout H as posições LE, C e F, tiveram seus mais próximos, devido a melhor distribuição do fluxo gasoso dentro do forno. A secagem mostrou-se viável, reduzindo em mais de 20% o teor de umidade médio.
Palavras-chave secagem, umidade, gases combustos
Forma de apresentação..... Painel
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