“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17607

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bárbara Silva Cabral
Orientador MARINA SILVA DE LUCCA
Outros membros Cleuberton Kenedy Oliveira Raimundo, Jordania Alves Ferreira, Laira Lopes Tonon, Larissa Kuhlmann Cunha Peixoto
Título Nível de escolaridade dos pais de crianças com TDAH
Resumo INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) está presente em 5% da população pediátrica e em 3% da adulta. Está relacionado a desfechos negativos, como menor desempenho escolar, gravidez na adolescência, interações sociais conflituosas e acidentes. Possui causa multifatorial e alta herdabilidade (70 a 80%), ou seja, filhos de pais portadores de TDAH têm maior risco de apresentarem o transtorno. OBJETIVO: Estimar o nível de escolaridade dos pais de crianças participantes da pesquisa “Níveis de BDNF e perfil oxidativo/inflamatório de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) antes e após o tratamento com Metilfenidato”. METODOLOGIA: A pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética (4.364.744) possui questionário sociodemográfico respondido pelo responsável pela criança para entender a realidade social e econômica dos participantes. Duas perguntas foram avaliadas. A primeira: “Quem é o chefe da família? (considerada a pessoa de maior renda da casa da criança)” pôde ser respondida como pai, mãe, avó e avô maternos, avó e avô paternos, tia, pai e mãe ganham igualmente ou outra pessoa. A segunda: “Qual o nível de escolaridade do chefe da família?” pôde ser respondida considerando 6 alternativas: analfabeto/Ensino Fundamental I incompleto, Ensino Fundamental I completo/Ensino Fundamental II incompleto, Ensino Fundamental completo/Ensino Médio incompleto, Ensino Médio completo/Ensino Superior incompleto, Ensino Superior completo e Pós-Graduação completa. RESULTADOS: Do total de 82 crianças registradas até o momento, obteve-se 81 respostas ao questionário socioeconômico. Destas, 70 foram respondidas pela mãe biológica, 4 pelo pai biológico e 2 por ambos. 76 (93,8%) responsáveis consideram o pai, a mãe ou ambos igualmente como chefe da família. Em relação à escolaridade do chefe familiar, 11,1% concluiu o Ensino Superior, 6,2% completou a Pós-Graduação, 37,0% completou o Ensino Médio, 17,3% completou o Ensino Fundamental, 19,8% completou apenas o Ensino Fundamental I e 8,6% é analfabeto ou não concluiu o Ensino Fundamental I. CONCLUSÃO: A maioria dos chefes de família avaliados pela pesquisa até o momento é o pai biológico, a mãe biológica ou ambos igualmente, sendo que 45,7% dessas pessoas abandonaram os estudos antes de completar o Ensino Médio. Sabe-se que um dos possíveis desfechos negativos do TDAH na fase infanto-juvenil é a dificuldade no processo de aprendizagem, que muitas vezes resulta em aumento da evasão escolar. Não é possível estabelecer um diagnóstico de TDAH parental apenas com as informações pesquisadas pelo questionário socioeconômico, entretanto, os resultados devem servir de estímulo a uma investigação mais profunda sobre a presença desse transtorno nos genitores com o objetivo de entender melhor o contexto familiar dos participantes e proporcionar um ambiente mais adequado às especificidades das crianças, buscando reduzir a probabilidade de desfechos negativos.
Palavras-chave TDAH, crianças, escolaridade
Forma de apresentação..... Painel
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