“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17450

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia química
Setor Departamento de Química
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Letícia Reis Pinheiro
Orientador ALEXANDRE FONTES PEREIRA
Outros membros Ana Luíza Barbosa de Carvalho Lima
Título Metodologias para mensurar o teor alcoólico e avaliação do mesmo no processo de fermentação natural e carbonatação forçada em amostras de kombuchas
Resumo A kombucha é resultado da fermentação de um substrato por uma associação simbiótica de bactérias e leveduras (SCOBY, que durante a sua fermentação gera diferentes produtos. O consumo desta bebida se propagou pelo Brasil devido suas propriedades funcionais relatadas pela literatura e por uma parcela da população que busca por hábitos saudáveis. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os ingredientes obrigatórios para o preparo da bebida são: água potável, infusão de Camellia Sinensis, açúcar e o SCOBY adequado para a fermentação acética e alcoólica. A bebida pode ser produzida em pequena escala e normalmente, as características microbiológicas e físico-químicas não são controladas, o que pode afetar as características organolépticas da mesma. Desta forma, definir os padrões de identidade e qualidade para a bebida é fundamental para conferir qualidade e segurança aos consumidores. Os principais parâmetros analíticos abordados: pH, graduação alcoólica, acidez volátil e carbonatação. Porém, produtores de kombucha não alcoólica estão enfrentando desafios para mensurar e manter o teor alcoólico dentro do padrão exigido pela Instrução Normativa 41 do MAPA, de até 0,5 % v/v devido a dificuldade de aferir com instrumentos de baixo custo. O objetivo deste trabalho é propor um método de fabricação da kombucha, para tentar manter o teor alcoólico dentro do limite estabelecido pela legislação através da segunda fermentação que será carbonatada artificialmente. O processo de carbonatação forçada consiste em injetar gás carbônico na bebida e, neste caso, espera-se uma menor produção de álcool pela bebida em comparação com uma segunda fermentação natural. A primeira fermentação foi realizada durante 5 dias com temperatura controlada a 25°C, foram realizadas análises de pH. Os resultados do valor do pH variou de 3,8 até 3,2. Ainda serão realizadas análises da vida de prateleira da bebida, com 30, 60, 90 e 120 dias, além do acompanhamento dos parâmetros estabelecidos pelo MAPA. Em paralelo, foi produzido a mesma quantidade com carbonatação natural como meio comparativo. O teor alcoólico será mensurado através da cromatografia gasosa (CG) por ser um método já validado, e em paralelo, será utilizada a picnometria como alternativa de mensurar o teor alcoólico de forma mais rápida e de baixo custo. Foi realizado uma fermentação prévia com o intuito de aumentar a massa de SCOBY e obter uma maior quantidade de chá de arranque que foi necessário para realizar as fermentações. Todos os parâmetros analíticos foram analisados durante 15 dias de fermentação e o experimento encontra-se na finalização da segunda fermentação. Neste trabalho, espera-se determinar uma metodologia capaz de reduzir o teor alcoólico além de solucionar o problema dos produtores em mensurar o mesmo, validando uma metodologia mais barata e confiável como a CG.
Palavras-chave kombucha, teor alcoólico, carbonatação
Forma de apresentação..... Painel
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